De um ministro de Lula, sobre o discurso em que o
petista ameaçou adotar medidas “drásticas” para forçar a queda do preço de
alimentos.
“Ele estava no palanque do MST. Falou para a
torcida. É retórica política. Claro que não fará nada fora dos padrões”, diz o
auxiliar do petista, pedindo anonimato.
As últimas decisões de Lula reforçaram, entre
aliados, a ideia de que o petista desistiu de tentar conquistar as fatias da
sociedade que sempre estiveram distantes da esquerda, mas votaram contra o
bolsonarismo em 2022.
Impopular nas pesquisas em sem discurso que acesse
esse eleitorado, Lula deu um ministério para Gleisi Hoffmann no Planalto, instalou
o PT na Saúde e passou a adotar um discurso mais voltado para seu eleitorado
cativo, dado que até esse público passou a se distanciar do Planalto diante da
inflação dos alimentos.
Questionado sobre as ameaças ao agronegócio e
eventual “atitude mais drástica” que Lula poderia tomar, o mesmo ministro
pondera:
“O presidente passou dois anos fazendo de tudo pelo
agronegócio. O que ganhou em troca? Algum elogio pelo trabalho, por todos os
mercados abertos? Pelo Plano Safra de mais de 400 bilhões de reais? Nada. Essa
gente não quis conversa e não é por falta de ações do presidente Lula”, diz o
ministro.
VEJA

Nenhum comentário:
Postar um comentário