O presidente Lula disse nesta sexta-feira 7 que o
governo está tentando uma solução pacífica para combater a inflação dos
alimentos, mas que não descarta ações drásticas para conter a elevação dos
preços. O presidente, no entanto, não deu detalhes de que ações seriam tomadas.
“A gente não quer brigar com ninguém. Mas se
não encontrar solução pacífica, vamos ter que tomar atitudes mais drásticas
porque o que interessa é gerar comida barata na mesa da população”, afirmou
Lula em evento, em Campo do Meio (MG), para anunciar novas entregas e atos do
programa Terra da Gente, voltado à reforma agrária.
Lula disse querer entender a alta do preço do ovo.
“O ovo está saindo do controle”, disse. ” Uns dizem que é o calor, outros dizem
que é exportação, mas eu estou atrás, porque eu gosto muito de ovo. Eu como
dois ovos por dia.”
A fala ocorre no dia seguinte ao governo anunciar
que as tarifas de importação de alguns produtos — café, carne, açúcar, milho,
óleo de girassol, azeite de oliva, sardinha, biscoitos e massa alimentícia —
serão zeradas.
Além da redução das alíquotas sobre importações, o
presidente também já chegou avaliar propostas como a imposição de cotas para
exportação de produtos e tributação sobre os produtos vendidos no mercado
internacional.
Também nesta sexta-feira, o ministro Carlos Fávaro,
em entrevista ao Globonews, descartou qualquer intervenção artificial nos
preços dos alimentos. Segundo ele, o conjunto de ações anunciadas ontem, junto
com o Plano Safra e também com a “supersafra” que está chegando , vai baixar os
preços dos alimentos.
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