O Palácio do Planalto decidiu cancelar a campanha
institucional sobre o Pix, encomendada pelo governo Lula em janeiro como
resposta à crise envolvendo o instrumento de pagamento.
Segundo apurou a coluna do Igor Gadelha, a decisão
de cancelar a campanha, que foi adiada diversas vezes, partiu do ministro da
Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Sidônio Palmeira.
Como a coluna noticiou, inicialmente, a previsão da
Secom era de que a campanha fosse ao ar ainda em janeiro. Depois, a campanha
foi adiada para março.
À época, Sidônio argumentava em conversas reservadas
que, como o ápice da crise já tinha passado, o ideal seria só veicular a
campanha quando ela estivesse bem feita.
A Secom tinha encomendado a campanha para tentar
remediar a crise que abateu o governo no início de janeiro, após vir à tona uma
portaria da Receita Federal com mudanças nas regras de fiscalização do Pix.
Qual era o mote da campanha?
Um dos motes principais da campanha seria de que o
Pix é “seguro, sigiloso e sem taxa”. As peças também afirmariam ainda que o
instrumento é um “patrimônio nacional”.
A previsão era de que a campanha passasse a mensagem
de que “tentaram te enganar” ao falar sobre sobre possível taxação do Pix, o
que o governo federal sempre negou.
Procurada, a assessoria de Sidônio informou à coluna
que a campanha “nunca esteve programada”, embora a Secom tenha chegado,
inclusive, a encomendar as peças a uma agência de publicidade.
Metrópoles

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