A demanda por produtos industriais despencou e
registrou o pior novembro desde 2016, segundo a CNI (Confederação Nacional da
Indústria). O índice caiu de 52,5 para 51,3 pontos, mostrando que os
empresários não enxergam ânimo no consumo de fim de ano. Mesmo com Natal e Ano
Novo chegando, o setor prevê um movimento bem mais fraco do que o normal —
reflexo direto do ambiente econômico inseguro do país sob o governo Lula.
A compra de insumos e matérias-primas também perdeu
força, recuando para 50 pontos, o que sinaliza estagnação. Pior: os indicadores
de emprego e exportação caíram para 49,1 e 48 pontos, apontando expectativa de
demissões e queda nas vendas externas, segundo informações do Poder360. Tudo
isso num momento em que o RN, sob a gestão Fátima Bezerra, já sofre com falta
de competitividade e fuga de empresas.
Por outro lado, a intenção de investimento subiu
para 55,2 pontos, mas segue abaixo do nível de 2024 — ou seja, há vontade de
investir, mas falta confiança no cenário nacional. A produção industrial até
avançou em outubro (51,5 pontos), e a capacidade instalada ficou em 71%, o
mesmo nível do ano passado e ainda distante dos 74% de 2024.
A pesquisa ouviu 1.446 empresas de pequeno, médio e
grande porte entre 3 e 12 de novembro. O estoque das indústrias ficou
praticamente estável, bem perto da linha dos 50 pontos, que indica equilíbrio.
O retrato geral, porém, é claro: a indústria segue andando de lado enquanto o
governo federal insiste em políticas que não estimulam produção, emprego e
consumo — e quem paga a conta é o trabalhador brasileiro.

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