Flávio Henrique Ferreira
de Souza, de 24 anos, e Felipe Avelino da Silva, de 33, conhecido no Primeiro
Comando da Capital (PCC) como “Mascherano”, foram identificados pela Polícia
Civil como suspeitos de matar o ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes durante uma
coletiva de imprensa, na manhã desta quinta-feira (18/9), em São Paulo.
Eles tiveram suas
impressões digitais recolhidas na cena do crime e são procurados pela
investigação.
Suspeito de matar o
ex-delegado geral da Polícia Civil, “Mascherano”, envolvido com o PCC, atuava
em uma “função de disciplina” na região do ABC paulista, segundo o secretário
da Segurança Pública Guilherme Derrite. O indivíduo possui histórico criminal
por tráfico de drogas, roubo qualificado, corrupção de menores, localização e
apreensão de veículo, e já foi preso 2 vezes pela polícia. Ele ficou mais de 6
anos detido, de 2017 a 2023, quando passou para o regime aberto.
A investigação deve apurar
ainda a função dos suspeitos na emboscada, mas a corporação destaca que eles
estavam presentes na cena do crime. “Ainda é cedo para apontar quais foram os
papéis deles. O que se tem é, que, após o trabalho pericial, eles estavam na
cena do crime”, explicou Derrite.
Além dos dois suspeitos
que tiveram a identidade divulgada nesta manhã, uma mulher de 25 anos, suspeita
de transportar um dos fuzis usados no assassinato, foi presa na madrugada desta
quinta-feira (18/9). A suspeita, identificada como Dahesly Oliveira Pires,
teria feito o transporte do armamento do ABC paulista para Praia Grande, onde o
crime ocorreu.
Há dois anos, em 10 de
junho de 2023, Dahesly e outras cinco mulheres foram presas por tráfico de
entorpecentes, ao tentarem entrar no Centro de Detenção Provisória (CDP) II de
Osasco, durante a visita aos detentos. As drogas estavam escondidas nas blusas
do tipo “top”, em folhas de carbono, e foram percebidas por um scanner.
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