Por Leopoldo Teles Torelli
E falta, sobretudo, noção. Janja não tem sequer o
básico de etiqueta — e nem finge ter.
Espalhafatosa, inconveniente, deslumbrada.
Confunde protagonismo com interrupção, achando que o
microfone é seu por direito divino.
Onde deveria haver sensatez, há vaidade.
Onde se esperava empatia, há exibicionismo.
Onde o Brasil precisava de discrição, ela oferece
espetáculo.
É um show de futilidade embalada em clichês
progressistas.
E enquanto posa ao lado da esposa do ditador chinês
como se estivesse num editorial de moda, o Brasil sangra.
Mas ela está ocupada demais escolhendo o próximo
look de 'combate à desigualdade'.
Representa uma elite ensimesmada, embriagada pelo
próprio reflexo, que acredita que lacrar em vídeo e discursar sobre 'esperança'
resolve a realidade de um país em colapso.
Vaidade sem inteligência.
Uma mulher que tem tudo — menos classe."

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