A medida cautelar que suspendeu a licitação, no
valor de R$ 200,7 milhões, para a construção do Hospital Metropolitano do Rio
Grande do Norte foi apreciada na tarde desta quarta-feira (25) pelo Plenário do
Tribunal de Contas da União (TCU). O relator do processo, ministro Bruno
Dantas, votou para referendar a decisão tomada nessa terça-feira (24) e foi
acompanhado pelos demais ministros. O julgamento sobre a manutenção da medida
cautelar durou cerca de 15 segundos.
O processo corre em segredo de justiça e trata sobre
uma denúncia de uma suspeita de fraude e favorecimento ao consórcio formado por
três empreiteiras que venceram a concorrência. A informação sobre a suspensão
foi publicada pela revista “Veja”.
O consórcio vencedor da licitação ficou na quarta
colocação entre as propostas apresentadas para execução da obra do hospital. De
acordo com o Governo do Estado, não há nenhuma irregularidade na licitação
suspensa temporariamente pelo TCU. O Poder Executivo Estadual afirmou que as
outras concorrentes que ficaram na frente da vencedora foram desclassificadas
“seguindo rigor técnico, respeito à legislação e absoluta transparência”.
“A primeira colocada não apresentou a documentação
completa exigida. A segunda empresa, por sua vez, não atendeu aos requisitos
técnicos fundamentais, uma falha apontada por todas as concorrentes ao longo da
disputa. A terceira também não entregou a documentação dentro do prazo
estabelecido. Somente após essas eliminações, devidamente fundamentadas e
publicizadas em detalhes no processo, foi convocada a quarta colocada”,
explicou o Governo do Estado, em nota divulgada nessa terça-feira.
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