Como presidente estadual do Podemos, partido que
integra a coligação de sete partidos políticos que apoiam a candidatura a
prefeito do deputado federal Paulinho Freire (União), em Natal, o senador
Styvenson Valentim reagiu às acusações da candidata do PT, deputada federal
Natália Bonavides, de que estaria sofrendo ataques virtuais e supostos fake
news na campanha do segundo turno das eleições municipais.
O senador Styvenson Valentim postou vídeos nas redes
sociais, cobrando a deputada petista sobre o que “tem a ver com campanha
[eleitoral] usando a PF e STF para inibir o cidadão de fazer comentários”.
Para Styvenson Valentim, a candidata Natália
Bonavides “Vai procurar escudo estatal em que o presidente é aliado”, tendo
afirmado que, como parlamentar federal, também “sofre ataques diariamente vindo
do governo estadual e nem por isso vou ser ‘mimizento’ chorar para a justiça”.
Valentim disse que o vide postado em sua rede social
não tem nada a ver com a campanha”, mas sugeriu a deputada que “exponha as críticas
que foram fake news” e lembrou que “Paulinho [Freire] deve sofrer também [com
ataques] porque o outro lado não é santo”.
O senador do Podemos afirmou que “tem a ver pra ela
que procurou o STF para denunciar ataques virtuais contra quem fizer critica”.
Ele disse que não sabe “o que ela tá passando”, mas
disse o que faz quando a situação acontece com ele. “Vou na justiça e processo
ele [quem faz a crítica. Não sou otário de recorrer ao STF”, disse.
O parlamentar se mostrou preocupado porque “daqui a
pouco a gente não pode falar mais nada” e citou as críticas que faz ao governo
Fátima Bezerra (PT) a quem chamou de “mãe da mentira” e de “Governo assassino”.
“Vou ficar com medo dela ir ao STF”, questionou.
Styvenson lembrou que é ofendido “de todo jeito” e
que “nem por isso” recorre ao Supremo. “Vão dizer que sou misógino porque é uma
mulher [em relação a Natália]”, disse.
Valentim chega a ironizar com a postura da deputada,
“porque agora vou ter pensar suas vezes, vou ter que a crítica de que forma,
vou ter que pensaré? Ah, vou ter que construir agora uma crítica. Porque se
essa moda pega, meu amigo, se essa moda pega, eu tô lascado”.
O senador aproveitou para dizer que assinará todos
os pedidos de impeachment de ministro do STF, onde tramita ações sobre investigações
de fake news: “Assinei desde o início, vou assinar até o fim. Tem um rabo preso
não?”
“Agora, o que não dá é ficar se escondendo atrás de
STF, TSE e Polícia Federal, porque não pode receber críticas na rede social.
Exponha aí que tipo de crítica é essa que é fake news? Que faz parte do governo
PT, ? Do falido governo Fátima. É a candidata da incompetente Fátima? É. Isso
aí ninguém pode negar”.
Candidata do PT vai buscar
responsabilização
A deputada federal Natália passou a semana,
praticamente, em Brasília, onde, na manhã de quinta-feira (10), gravou vídeo
para a campanha de segundo turno para prefeita com o presidente Lula. Já à
tarde, de volta a Natal, informou, nas redes sociais, que tomou providências
nas Cortes Superiores contra-ataques tem recebido: “Eu lido com esse tipo de
coisa desde o início da carreira política e fui membro da CPI das Fake News,
sei muito bem como funciona”.
Natália Bonavides afirmou que já tinha certeza dos
ataques no segundo turno, “já que a campanha do meu adversário tem como núcleo
o bolsonarismo, que isso viria com toda força”.
A deputada disse, ainda, que “não ficou surpresa,
ter detecatado que parte das pessoas que estão fazendo isso, são inclusive,
cargos comissionados da prefeitura de Natal”.
Bonavides continuou: “É igualzinho mesmo ao que
Bolsonaro fazia, usar estrutura pública, o dinheiro público pra tentar
interferir no resultado eleitoral”.
A candidata do PT avisou que vai buscar
responsabilização judicial com relação a isso – “a gente não está falando de opinião,
de crítica, estou falando de crimes, discurso de ódio e violência política
contra mulheres”.
Ela ainda escreveu, nas redes sociais, “espalhar
mentiras para tentar mudar os resultados de uma eleição é crime, e todas as
pessoas envolvidas serão notificadas e punidas”, escreveu em sua rede social.
Segundo ela, os ataques são orquestrados. “É
importante que a Justiça eleitoral aprimore a forma de reação. A gente
conseguiu mapear funcionários da prefeitura que estão enviando a mesma
mensagem, saberia dizer a hora que começou”, disse Natália Bonavides, em trecho
de entrevista divulgada nas redes sociais da candidata na quinta-feira (10).
Faustino diz que vai mostrar o que ela
quer esconder
Vereador eleito com 5.195 votos – o quarto mais
votado do União Brasil e o 14º dentre os 29 vereadores eleitos para a Câmara
Municipal de Natal (CMN), o influenciador digital Matheus Faustino também
postou vídeo, nas redes sociais, contraponto a deputada federal Natália
Bonavides (PT) por ir aoSTF denunciar ataques virtuais: “Vou mostrar o que ela
quer esconder”.
Matheus Faustino alertava “para as pessoas que estão
indecisas ou pensando em votar na Natália Bonavides” no dia 27, data do segundo
turno das eleições para prefeitura de Natal contra o deputado Paulinho Freire
(União), que ela “sempre se colocou à disposição de defender criminoso, bandido
e vagabundo, enquanto cidadão de bem é prejudicado todos os dias por esses
meliantes”.
No video, Faustino disse que prova com fatos, que
“está falado a verdade”, citando que a deputada Natália Bonavies é coautora, na
Câmara Federal, em Brasília, “de um projeto que descriminaliza o furto, criando
uma espécie de subcategoria no furto chamada de furto insignificante”.
Ou seja, diz Faustino, “quem tem aquele celular
velhinho que o bandido vai lá e te rouba, não vai acontecer nada porque o teu
celular velhinho é insignificante. Um dos maiores indicadores de crimes do
Brasil se chama criminosos com reincidência”. Ativista do Movimento Brasil
Livre (MBL), Matheus Faustino ainda declarou, no vídeo, que a candidata Natália
Bonavides “votou contra o projeto que aumentava a pena para furtos e roubos e
votou contra o fim da saidinha”.
E para além disso, sequencia o vereador eleito,
“Natália Bonavides joga contra a polícia. Vão lembrar do fato que ocorreu no
Midway ano passado, quando o PSOL, o PMLB, grupos políticos ligados a Natália e
que a Natália também endossa, chamaram a manifestação para pedir o fim da
Polícia Militar, onde eu fui o único que fui a defender”.
Faustino também lembrou o fato de que a deputada do
PT defendeu manifestantes, por ocasião do caso ocorrido este ano, Sabesp, em
São Paulo, onde o partido de esquerda Unidade Popular (UP) “vandalizou
completamente a Alesp (Assembleia Legislativa), jogou pedra em policial e
quebrou o dedo de policial.
“Adivinha de que lado a Natália Bonavides ficou?
Ficou do lado dos marginais da UP, dizendo que prestava solidariedade restrita
aos militantes.
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