sexta-feira, 11 de outubro de 2024

“Natália vai procurar escudo estatal em que o presidente é aliado”, reage Styvenson sobre acusações

 


Como presidente estadual do Podemos, partido que integra a coligação de sete partidos políticos que apoiam a candidatura a prefeito do deputado federal Paulinho Freire (União), em Natal, o senador Styvenson Valentim reagiu às acusações da candidata do PT, deputada federal Natália Bonavides, de que estaria sofrendo ataques virtuais e supostos fake news na campanha do segundo turno das eleições municipais.

O senador Styvenson Valentim postou vídeos nas redes sociais, cobrando a deputada petista sobre o que “tem a ver com campanha [eleitoral] usando a PF e STF para inibir o cidadão de fazer comentários”.

Para Styvenson Valentim, a candidata Natália Bonavides “Vai procurar escudo estatal em que o presidente é aliado”, tendo afirmado que, como parlamentar federal, também “sofre ataques diariamente vindo do governo estadual e nem por isso vou ser ‘mimizento’ chorar para a justiça”.

Valentim disse que o vide postado em sua rede social não tem nada a ver com a campanha”, mas sugeriu a deputada que “exponha as críticas que foram fake news” e lembrou que “Paulinho [Freire] deve sofrer também [com ataques] porque o outro lado não é santo”.

O senador do Podemos afirmou que “tem a ver pra ela que procurou o STF para denunciar ataques virtuais contra quem fizer critica”.

Ele disse que não sabe “o que ela tá passando”, mas disse o que faz quando a situação acontece com ele. “Vou na justiça e processo ele [quem faz a crítica. Não sou otário de recorrer ao STF”, disse.

O parlamentar se mostrou preocupado porque “daqui a pouco a gente não pode falar mais nada” e citou as críticas que faz ao governo Fátima Bezerra (PT) a quem chamou de “mãe da mentira” e de “Governo assassino”. “Vou ficar com medo dela ir ao STF”, questionou.

Styvenson lembrou que é ofendido “de todo jeito” e que “nem por isso” recorre ao Supremo. “Vão dizer que sou misógino porque é uma mulher [em relação a Natália]”, disse.

Valentim chega a ironizar com a postura da deputada, “porque agora vou ter pensar suas vezes, vou ter que a crítica de que forma, vou ter que pensaré? Ah, vou ter que construir agora uma crítica. Porque se essa moda pega, meu amigo, se essa moda pega, eu tô lascado”.

O senador aproveitou para dizer que assinará todos os pedidos de impeachment de ministro do STF, onde tramita ações sobre investigações de fake news: “Assinei desde o início, vou assinar até o fim. Tem um rabo preso não?”

“Agora, o que não dá é ficar se escondendo atrás de STF, TSE e Polícia Federal, porque não pode receber críticas na rede social. Exponha aí que tipo de crítica é essa que é fake news? Que faz parte do governo PT, ? Do falido governo Fátima. É a candidata da incompetente Fátima? É. Isso aí ninguém pode negar”.

Candidata do PT vai buscar responsabilização

A deputada federal Natália passou a semana, praticamente, em Brasília, onde, na manhã de quinta-feira (10), gravou vídeo para a campanha de segundo turno para prefeita com o presidente Lula. Já à tarde, de volta a Natal, informou, nas redes sociais, que tomou providências nas Cortes Superiores contra-ataques tem recebido: “Eu lido com esse tipo de coisa desde o início da carreira política e fui membro da CPI das Fake News, sei muito bem como funciona”.

Natália Bonavides afirmou que já tinha certeza dos ataques no segundo turno, “já que a campanha do meu adversário tem como núcleo o bolsonarismo, que isso viria com toda força”.

A deputada disse, ainda, que “não ficou surpresa, ter detecatado que parte das pessoas que estão fazendo isso, são inclusive, cargos comissionados da prefeitura de Natal”.

Bonavides continuou: “É igualzinho mesmo ao que Bolsonaro fazia, usar estrutura pública, o dinheiro público pra tentar interferir no resultado eleitoral”.

A candidata do PT avisou que vai buscar responsabilização judicial com relação a isso – “a gente não está falando de opinião, de crítica, estou falando de crimes, discurso de ódio e violência política contra mulheres”.

Ela ainda escreveu, nas redes sociais, “espalhar mentiras para tentar mudar os resultados de uma eleição é crime, e todas as pessoas envolvidas serão notificadas e punidas”, escreveu em sua rede social.

Segundo ela, os ataques são orquestrados. “É importante que a Justiça eleitoral aprimore a forma de reação. A gente conseguiu mapear funcionários da prefeitura que estão enviando a mesma mensagem, saberia dizer a hora que começou”, disse Natália Bonavides, em trecho de entrevista divulgada nas redes sociais da candidata na quinta-feira (10).

Faustino diz que vai mostrar o que ela quer esconder

Vereador eleito com 5.195 votos – o quarto mais votado do União Brasil e o 14º dentre os 29 vereadores eleitos para a Câmara Municipal de Natal (CMN), o influenciador digital Matheus Faustino também postou vídeo, nas redes sociais, contraponto a deputada federal Natália Bonavides (PT) por ir aoSTF denunciar ataques virtuais: “Vou mostrar o que ela quer esconder”.

Matheus Faustino alertava “para as pessoas que estão indecisas ou pensando em votar na Natália Bonavides” no dia 27, data do segundo turno das eleições para prefeitura de Natal contra o deputado Paulinho Freire (União), que ela “sempre se colocou à disposição de defender criminoso, bandido e vagabundo, enquanto cidadão de bem é prejudicado todos os dias por esses meliantes”.

No video, Faustino disse que prova com fatos, que “está falado a verdade”, citando que a deputada Natália Bonavies é coautora, na Câmara Federal, em Brasília, “de um projeto que descriminaliza o furto, criando uma espécie de subcategoria no furto chamada de furto insignificante”.

Ou seja, diz Faustino, “quem tem aquele celular velhinho que o bandido vai lá e te rouba, não vai acontecer nada porque o teu celular velhinho é insignificante. Um dos maiores indicadores de crimes do Brasil se chama criminosos com reincidência”. Ativista do Movimento Brasil Livre (MBL), Matheus Faustino ainda declarou, no vídeo, que a candidata Natália Bonavides “votou contra o projeto que aumentava a pena para furtos e roubos e votou contra o fim da saidinha”.

E para além disso, sequencia o vereador eleito, “Natália Bonavides joga contra a polícia. Vão lembrar do fato que ocorreu no Midway ano passado, quando o PSOL, o PMLB, grupos políticos ligados a Natália e que a Natália também endossa, chamaram a manifestação para pedir o fim da Polícia Militar, onde eu fui o único que fui a defender”.

Faustino também lembrou o fato de que a deputada do PT defendeu manifestantes, por ocasião do caso ocorrido este ano, Sabesp, em São Paulo, onde o partido de esquerda Unidade Popular (UP) “vandalizou completamente a Alesp (Assembleia Legislativa), jogou pedra em policial e quebrou o dedo de policial.

“Adivinha de que lado a Natália Bonavides ficou? Ficou do lado dos marginais da UP, dizendo que prestava solidariedade restrita aos militantes.

 

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