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O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o mesmo
que afirmou que o crime organizado se infiltrou no poder público, pediu uma
apuração da denúncia feita pelo Jornal Estadão, de que a empresa contratada
para fazer a obra no presídio federal de Mossoró seria de um
"laranja". O assunto foi comentado pelo Jornal das 6, da 96 FM - veja
no vídeo acima:
O ministro informou que vai acionar os órgãos
competentes para realizar uma rigorosa investigação sobre a empresa em questão.
A pasta ressaltou que, na assinatura do contrato em 2022, a empresa atendeu a
todos os requisitos técnicos e apresentou todas as certidões necessárias,
cumprindo suas obrigações até o momento.
O contrato foi assinado em abril de 2022, durante a
gestão de Anderson Torres no Ministério da Justiça do Governo Bolsonaro, mas
prorrogado em abril de 2023, já na gestão de Flávio Dino, do Governo Lula.
Curiosamente, os contratos foram firmados pelos setores responsáveis pelos
presídios no Ministério, sem a participação direta dos ex-titulares da pasta.
No Jornal das 6, Dinarte Assunção destacou que, ao
assumir o Ministério da Justiça, Lewandowski afirmou que o crime organizado
está infiltrado no poder público. A desorganização da obra foi apontada, pelo
mesmo ministro, como um dos facilitadores para a fuga do presídio federal de
Mossoró, visto que os presos usaram ferramentas "soltas" na
penitenciária para cortar a tela do presídio.

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