Agora RN
Com o caso de uma possível ataque planejado por
uma criança
de 11 anos em uma escola de Natal, a Polícia Civil do Rio Grande do Norte
tem monitorado aplicativos e jogos buscando agir em prováveis situações de
risco à integridade de estudantes. Segundo a delegada Paoulla Maués, uma das
responsáveis pelas investigações, até o momento, 43 denúncias de crimes desta
natureza foram registradas. Para ela, a
comunicação para este tipo de crime é feita através do celular, por meio de
chats em jogos.
“Quando a gente está falando de criança e
adolescente, temos que entender uma coisa: a regra é a inocência, a pureza e a
exceção é que é a perversão. Neste sim, devemos atuar. Então, precisamos demais
da sociedade. Para que ela cuide das crianças que estão na sua casa, porque o
crime está vindo através de um aparelho celular”, disse. “É em um jogo,
onde aparentemente, é inocente e lá tem chats, onde essas crianças estão se
comunicando com pessoas em todo Brasil”, complementa.
A ação da Polícia Civil potiguar
de investigar aplicativos de mensagens e jogos tem acontecido através de uma
parceria com a plataforma Cyber Labs, do Ministério da Justiça.
Foi por meio dela que a ameaça de ataque a uma escola de Natal foi identificada.
Para o delegado do Piauí, Dr. Alessandro Barreto, um
dos responsáveis pela operação em Natal que resultou no impedimento do ataque,
o trabalho do Cyber Labs é essencial, visto o monitoramento feito em
aplicativos diversos.
“A Secretaria Nacional de Segurança Pública tem um
laboratório que é composto por policiais de vários estados do Brasil e, esses
policiais, conseguem identificar cenários que, eventualmente, indiquem
problemas voltados à ameaças à crianças e adolescentes no ambiente escolar”,
disse o policial.
“Garotada acha que a vida é um jogo e não é um jogo
de videogame. Tem que acordar um pouquinho. É importante que o papai e a mamãe
fiquem atentos. Em vários casos, quando a gente chega na residência, o
pai só sabe o que o filho estava fazendo quando a polícia chega“,
complementa.
Os nomes de aplicativos e jogos investigados não
foram divulgados pela Polícia Civil, mas com base em operações anteriores, já
foram identificados grupos de ódio com modus operandi semelhante em plataformas
e tecnologias como: Telegram, Discord, Free Fire e Deep Web.

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