terça-feira, 19 de agosto de 2025

COOOOORRE MADURO - Governo Trump diz que vai usar ‘toda a força’ contra Maduro na Venezuela; EUA deslocam navios de guerra para a costa do país

 


A porta-voz do governo Trump, dos EUA, Karoline Leavitt, disse nesta terça-feira (19) que vai usar “toda a força” contra o regime de Nicolás Maduro, na Venezuela.

“Maduro não é um presidente legítimo. Ele é um fugitivo e chefe de um cartel narcoterrorista acusado nos EUA de tráfico de drogas. Trump está preparado para usar toda a força americana para deter o tráfico de drogas”, disse Leavitt, a jornalistas, na Casa Branca.

O termo em inglês usado por Leavitt, “power”, pode ser traduzido como “força” ou “poder”.

Nesta semana, os EUA deslocaram três navios de guerra para o sul do Caribe, perto da costa da Venezuela, sob a alegação de conter ameaças de cartéis de tráfico de drogas. O presidente Trump afirmou que iria usar forças militares para perseguir o tráfico organizado, cujos grupos foram designados como organizações terroristas globais por Washington.

De acordo com a Reuters, os navios deslocados são destróiers com sistemas de mísseis guiados Aegis: USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson. A agência diz que mais de 4.000 militares serão posicionados na região.

O Ministério das Comunicações da Venezuela não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters. Sem se referir aos navios de guerra, o presidente venezuelano disse na segunda-feira (18), em um discurso, que a Venezuela “defenderá nossos mares, nossos céus e nossas terras”. Ele aludiu ao que chamou de “a ameaça bizarra e absurda de um império em declínio”.

Recompensa

No último dia 7, os EUA anunciaram que irão pagar até US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) por informações que levem à prisão ou condenação de Maduro. O valor é maior do que o oferecido por detalhes do paradeiro de Osama Bin Laden após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.

Segundo a procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, Maduro é um dos “maiores narcotraficantes do mundo” e representa uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos.

Acusação formal sob Trump

Os EUA acusam formalmente Maduro de narcoterrorismo desde março de 2020, durante o primeiro mandato de Donald Trump. Na época, o governo passou a oferecer uma recompensa de US$ 15 milhões (cerca de R$ 75 milhões).

Esse valor foi aumentado para US$ 25 milhões em janeiro de 2025, já sob o governo de Joe Biden, como retaliação à posse de Maduro para um novo mandato como presidente. Agora, a recompensa foi dobrada e chegou a US$ 50 milhões.

O novo montante ultrapassa o valor oferecido pelos EUA por Osama Bin Laden logo após os atentados de 11 de setembro. À época, o governo americano anunciou uma recompensa de US$ 25 milhões pelo líder da Al-Qaeda, e ele passou a ser o homem mais procurado do planeta.

O Senado dos EUA chegou a aprovar a elevação desse valor para US$ 50 milhões, em 2007, mas não há registros de que a mudança tenha sido oficializada. Registros do Departamento de Estado indicam que a recompensa ficou em US$ 25 milhões.

Bin Laden foi morto em maio de 2011, durante uma operação da Marinha dos EUA no Paquistão. Segundo a imprensa americana, nenhuma recompensa foi paga, já que o líder da Al-Qaeda foi localizado por meio de dados da inteligência norte-americana.

Antes mesmo da morte de Bin Laden, em 2003, os Estados Unidos já haviam pagado uma recompensa superior — mas referente a dois alvos. Na ocasião, um homem recebeu US$ 30 milhões por fornecer informações sobre o paradeiro de Uday e Qusay Hussein, filhos do então ditador iraquiano Saddam Hussein.

Buscas por Maduro

Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, Nicolás Maduro é acusado de envolvimento em conspiração com o narcoterrorismo, tráfico de drogas, importação de cocaína e uso de armas em apoio a crimes relacionados ao tráfico.

Maduro também é apontado pelo governo americano como líder do suposto Cartel de los Soles, grupo classificado recentemente pelos EUA como organização terrorista internacional.

Ao anunciar a recompensa de US$ 50 milhões, o governo americano afirmou que já apreendeu mais de US$ 700 milhões em bens ligados ao venezuelano, incluindo dois jatos particulares e nove veículos.

Ainda de acordo com o governo, as autoridades interceptaram 30 toneladas de cocaína ligadas a Maduro e seus aliados — quase 7 toneladas diretamente relacionadas ao presidente.

Apesar disso, a recompensa oferecida pelos EUA tem efeito prático limitado e é vista como gesto político. Maduro segue no comando da Venezuela, e a medida não equivale a um pedido internacional de prisão.

Como estratégia, para se blindar, Maduro continua mantendo relações diplomáticas com aliados estratégicos como Rússia, China e Irã.

g1

 

Ministros de Lula participam de evento para… criticar Lula

 


A cerimônia de casamento entre o União Brasil e o PP teve momentos de climão. Os ministros Celso Sabino (Turismo) e André Fufuca (Esporte) compõem a mesa com lideranças dos seus partidos, que se revezam nos ataques ao governo Lula. A informação é do Metrópoles.

Diante das críticas ao chefe, os dois ministros não movem um músculo do rosto. Estavam lá quando o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União) disse acusou o governo de ser complacente com o crime organizado. O evento ocorre nesta terça-feira, 19/8, em Brasília.

Os dirigentes do PP, senador Ciro Nogueira (PI), e do União, Antonio Rueda, já anunciaram que desembarcam do governo Lula a partir de hoje e ameaçam expulsar os ministros que não entregarem seus cargos.

“O atual governo prometeu em campanha que reviveria o verão, dias cheios de sol, calor, luz, nn conseguiu reviver sequer a primavera”, disse Nogueira, um dos nomes mais próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro. Rueda reforçou as críticas.

Além de Sabino e Fufuca, as duas siglas indicaram os ministros Waldez Góes (Integração) e Frederico Siqueira (Comunicações). Os dois, contudo, não são filiados, mas ingressaram no governo por indicação do presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP). Com eles, ninguém deve mexer.

 

Bancos têm forte queda na bolsa após decisão de Dino sobre leis estrangeiras

 


O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, recuava -2,29% nesta terça-feira (19), aos 134.173 pontos por volta das 15h45. O dólar avançava 1,06%, cotado a R$ 5,4918.

O mercado observa com atenção a decisão do ministro do STF, Flávio Dino, que proibiu restrições “decorrentes de atos unilaterais estrangeiros” por parte de empresas ou instituições que atuam no Brasil.

Dino destacou ainda que bloqueio de ativos, cancelamento de contratos ou outras medidas “dependem de autorização expressa” do STF. Para os investidores, a decisão pode suspender os efeitos da Lei Magnitsky, imposta pelas autoridades dos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes.

Pedro Moreira, sócio da One Investimentos, explica que, diante do impasse entre o Brasil e os EUA, investidores estão se “protegendo” e movendo os recursos do setor bancário para o dólar.

“A valorização do dólar, que também subiu ontem, reflete essa postura de precaução. Os investidores tendem a buscar refúgio em ativos considerados mais seguros, como o dólar e o ouro.”

Com a percepção de maior risco, o dólar subia e as ações dos principais bancos brasileiros recuavam em conjunto, pressionando o Ibovespa.

Confira as quedas:

  • Banco do Brasil (BBAS3): –6,07%
  • Bradesco (BBDC4): -3,49%;
  • BTG (BPAC11): -3,39%
  • Itaú (ITUB4): -3,71%
  • Santander (SANB11): -3,48%

Quando as ações dos bancos caem juntas, o Ibovespa costuma cair também. Isso acontece porque o setor financeiro tem muito peso no índice e está entre os mais negociados da bolsa.

Os investidores também analisam os primeiros resultados da reunião do presidente dos EUA, Donald Trump, com o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, e aliados europeus, na Casa Branca.

Trump afirmou estar preparando um encontro trilateral com Zelensky e Vladimir Putin, em data e local ainda indefinidos. Enquanto o americano demonstrou otimismo sobre o fim da guerra na Ucrânia, Zelensky e os líderes europeus pediram garantias firmes de que a Rússia não volte a invadir o país no futuro.

Nesta terça, a Rússia sinalizou pela primeira vez que pode aceitar um encontro com Zelensky. O chanceler Sergei Lavrov afirmou nesta manhã que “a Rússia não rejeita nenhum formato para discutir o processo de paz na Ucrânia”.

Ainda com os EUA no foco, os investidores acompanham o discurso de Michelle W. Bowman, integrante do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), que comentará as projeções do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, para a economia do país.

Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado.

Dólar

  • Acumulado da semana:+0,68%;
  • Acumulado do mês: -2,96%;
  • Acumulado do ano: -12,05%.

Ibovespa

  • Acumulado da semana: +0,72%;
  • Acumulado do mês: +3,19%;
  • Acumulado do ano: +14,17%.

STF impede restrições estrangeiras

Sem citar a Lei Magnitsky, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino proibiu na segunda-feira (18) restrições “decorrentes de atos unilaterais estrangeiros” por parte de empresas ou outros órgãos que operam no Brasil.

A determinação consta de uma ação movida pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) contra ações judiciais movidas por municípios brasileiros na Inglaterra.

O ministro, entretanto, estabeleceu que esse impedimento vale, também, para “leis estrangeiras, atos administrativos, ordens executivas e diplomas similares.”

A Magnitsky é uma lei dos Estados Unidos que permite punir financeiramente cidadãos estrangeiros. Ela permite, por exemplo, impedir que uma pessoa tenha cartão de crédito de grandes bandeiras que operam nos Estados Unidos ou que contrate serviços de empresas que atuem no país.

Seu uso contra o ministro Alexandre de Moraes foi imposto no dia 30 de julho por um ato administrativo do Departamento do Tesouro dos EUA com base numa ordem executiva de 2017 de Trump.

Na decisão desta segunda, Dino afirmou ainda que qualquer bloqueio de ativos, cancelamento de contratos ou outras operações “dependem de expressa autorização” do STF.

Trump se encontra com Zelensky

Na segunda-feira (18), Donald Trump recebeu em Washington o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky — que foi acompanhado por sete líderes europeus.

Em entrevista a jornalistas após o encontro, Trump firmou que acredita que um acordo para o final da guerra entre a Ucrânia e a Rússia pode sair ainda nesta segunda-feira (18), destacando que busca “o quanto antes” uma reunião trilateral com os líderes russo e ucraniano para alinhar os termos de um acordo.

“Tivemos um dia de muito sucesso até o momento”, afirmou Trump no início da reunião com os líderes europeus e Zelensky, sem dar mais detalhes.

A reunião com Zelensky aconteceu apenas dois dias após o norte-americano se reunir com o presidente russo, Vladimir Putin, no Alasca. Naquele momento, Trump também declarou ter visto “grande progresso” em direção ao fim da guerra.

A reunião foi vista pelo mercado como um grande teste para medir até onde Trump está disposto a pressionar Zelensky e se a Ucrânia aceitará discutir pontos que até agora tratava como inegociáveis.

O chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, disse nesta manhã que”a Rússia não rejeita nenhum formato para discutir a po processo de paz na Ucrânia”.

Bolsas globais

Os mercados de Nova York abriram a terça-feira em direções opostas, com futuros do Dow Jones em alta de 0,24%, do S&P 500 em leve queda de 0,02% e do Nasdaq 100 em baixa de 0,11%, refletindo cautela dos investidores diante do balanço da Home Depot e da expectativa pelo simpósio do Federal Reserve em Jackson Hole, que pode indicar os próximos passos da política monetária.

As ações europeias fecharam em seu nível mais alto em mais de cinco meses nesta terça-feira, com investidores avaliando as chances de um fim da guerra na Ucrânia, após as negociações de segunda-feira em Washington entre líderes dos Estados Unidos, Ucrânia e Europa.

O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em alta de 0,69%, a 557,81 pontos. Em Londres, o índice Financial Times avançou 0,34%, a 9.189,22 pontos; em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,45%, a 24.423,07 pontos; e em Paris, o índice CAC-40 ganhou 1,21%, a 7.979,08 pontos.

Na Ásia, os índices acionários da China e de Hong Kong fecharam em baixa nesta terça-feira, com os investidores realizando lucros e antes de uma reunião do banco central dos Estados Unidos nesta semana, que poderá fornecer pistas sobre a trajetória de sua política monetária.o

A única alta foi em Cingapura, onde o índice Straits Times avançou 0,69%, a 4.216 pontos.

Já entre as quedas, o índice Kospi de SEUL registrou a maior desvalorização do dia, com baixa de 0,81%, a 3.151 pontos.

Em Tóquio, o Nikkei perdeu 0,38%, a 43.546 pontos, mesma variação registrada pelo CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, aos 4.223 pontos. Em Hong Kkong, o Hang Seng recuou 0,21%, a 25.122 pontos.

Fonte: g1

 

Vereadora Brisa Bracchi foi alertada sobre restrição no uso de recursos públicos para eventos políticos

 


A Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte), vinculada à Prefeitura de Natal, alertou a vereadora Brisa Bracchi (PT) sobre a impossibilidade de utilização de recursos públicos destinados a eventos com caráter político-partidário.

De acordo com despacho da Assessoria Jurídica da Funcarte, datado de 27 de julho de 2025, o pedido da parlamentar, feito por meio do Ofício nº 154/2025, solicitava a contratação de artistas via emenda impositiva nº 212/2024. No entanto, o parecer destacou que a contratação deve atender a finalidades públicas de interesse coletivo, como ações culturais, artísticas ou de lazer abertas à população.

O documento enfatiza que é vedada a utilização de recursos por inexigibilidade de licitação em atividades que tenham como objetivo a promoção político-partidária, o que configuraria desvio de finalidade da norma legal.

"Será vedada a contratação de serviços por inexigibilidade, para eventos que visem à promoção político-partidária, desvirtuando assim, a finalidade da normal legal. A inexigibilidade não pode ser utilizada para financiar atividades que, em última instância, sirvam a objetivos eleitorais ou de proselitismo de um partido", afirma o despacho da chefe da assessoria jurídica da Funcart, Namara Medeiros Santos. 

O processo foi encaminhado à presidência da Funcarte para os devidos encaminhamentos administrativos.

 

Em hospital do RN falta até termômetro, denuncia deputada

 


Por Hellen Jambor - Jornalista da 96FM

Uma criança de São Fernando precisou de atendimento no Hospital Regional de Caicó, na madrugada desta terça-feira (19), mas a família foi surpreendida com a falta de um item básico: um termômetro. A denúncia foi feita pela deputada Terezinha Maia (PL) durante sessão na Assembleia Legislativa.

“É preciso chamar a atenção da Secretaria de Saúde do Estado para que essa situação seja resolvida com urgência. Os Hospitais Regionais precisam de mais atenção, pois são a porta de entrada para a população quando ela mais precisa”, afirmou a parlamentar.

 

PRF inicia Operação Peso Legal no RN e flagra excesso de carga

 


A Polícia Rodoviária Federal (PRF) deu início, na última segunda-feira (18), à Operação Peso Legal – Fase III, em todo o país. A ação segue até 31 de agosto e tem como objetivo combater o excesso de peso em veículos de carga, garantindo mais segurança nas estradas brasileiras e preservando a integridade do pavimento.

No Rio Grande do Norte, a operação começou na BR-101, km 173, em Baía Formosa, com apoio da Sefaz/RN, que disponibilizou balanças e infraestrutura do posto fiscal de Carau.

Um dos flagrantes chamou atenção: um caminhão transportando cana-de-açúcar foi parado com mais de 26 toneladas de excesso de peso. Além disso, quatro motoristas foram flagrados com substâncias ilegais, incluindo maconha e rebite, usado para inibir o sono durante longas jornadas.

Resultados da operação

No total, foram fiscalizados 66 veículos, emitidos 35 autos de infração e apreendidos 100 gramas de maconha e 57 comprimidos de rebite. Os caminhões com excesso de peso precisaram fazer transbordo da carga antes de seguir viagem.

A PRF reforça que a fiscalização contribui para reduzir acidentes graves, proteger motoristas e pedestres e garantir o cumprimento das leis de trânsito.

 

PRF recupera veículos clonados e apreende arma em Parnamirim

 


A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou três flagrantes em sequência na BR-101, em Parnamirim (RN), nesta terça-feira (19). As ações resultaram na recuperação de dois veículos clonados e na apreensão de uma arma de fogo.

A primeira ocorrência foi às 15h20, no km 105, quando os agentes abordaram um Audi A3 prata. No veículo, conduzido por um homem de 31 anos, foi encontrada uma pistola Taurus TH 380C municiada com 16 projéteis. Sem porte legal, o motorista foi preso por porte ilegal de arma de fogo.

Mais tarde, às 18h25, no km 109, uma Honda NXR 160 Bros azul foi parada. Durante a vistoria, policiais constataram adulteração nos sinais de identificação. O condutor, de 24 anos, foi detido.

Cerca de uma hora depois, às 19h55, no km 103, foi abordado um Volkswagen Gol branco. Também foram verificadas adulterações nos sinais identificadores, e o motorista, de 47 anos, foi preso.

Todos os detidos e veículos foram levados à Delegacia de Polícia Civil de Plantão de Parnamirim. Os automóveis passarão por perícia, e os boletins de ocorrência estão sendo confeccionados.

Segundo a PRF, as operações fazem parte do esforço contínuo de combate à criminalidade e à impunidade nas rodovias federais do Rio Grande do Norte.

 

Cirurgias ortopédicas são canceladas por falta de material em hospital na Grande Natal

 


No Hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim, cirurgias ortopédicas marcadas para esta terça-feira (19) foram suspensas sem aviso prévio. Os acompanhantes dos pacientes que seriam operados foram informados que o cancelamento ocorreu por falta de material fornecido pela empresa prestadora de serviços à Secretaria Estadual de Saúde.

Milena Medeiros, que acompanha o marido internado há oito dias após um acidente de moto, contou que foi informada do cancelamento somente na hora do procedimento. Ela mora em Carnaúba dos Dantas.

"Ele já estava todo pronto para ir para a sala de cirurgia. Chegou a hora e disseram que a cirurgia foi cancelada porque não tem material para o procedimento e nem para limpeza. A gente está aqui sem material de limpeza e também sem alimentação", relatou Milena.

Rayane Carvalho, outra acompanhante, explicou que o ex-marido de 72 anos está internado após um acidente doméstico e precisa ser operado. Ela afirmou que o paciente, que apresenta comorbidades, deveria ter prioridade.

"A situação aqui não está muito boa para mim. Tenho quatro meninos e deixei com minha mãe para cuidar do meu ex-marido. Ele está ansioso e a cirurgia dele não sai. É complicado", disse Rayane.

Outros pacientes relatam problemas semelhantes. Thales Silva acompanha um amigo internado após fraturar o braço. A cirurgia dele continua marcada para a tarde desta terça-feira, pois ainda há material disponível.

No entanto, Thales destacou a situação de outros pacientes e criticou as condições de higiene do hospital.

"A gente mesmo tem que limpar os leitos e banheiros, porque não há pessoal para isso. Também falta alimentação para os acompanhantes, que precisam pedir ajuda ou dividir o que resta dos pacientes", relatou Thales.

A paralisação dos funcionários terceirizados, que inclui serviços de limpeza, maqueiros e cozinha, começou no fim de semana devido a salários, vale-alimentação e férias atrasadas.

Pacientes e acompanhantes dizem que a falta de pessoal impacta diretamente a rotina no hospital, com atraso de cirurgias e dificuldades básicas de higiene e alimentação.

O que diz a Sesap

A Secretaria Estadual de Saúde informou que realizou uma reunião com a empresa prestadora para retomar o fornecimento dos insumos necessários às cirurgias.

Sobre a paralisação dos terceirizados, a Secretaria disse que a transferência dos valores foi realizada na segunda-feira (18) e que os funcionários devem receber os salários ainda nesta terça-feira, o que deve permitir a retomada dos serviços de limpeza e outros setores do hospital.

 

Defensoria Pública do Estado denuncia problemas de água, alimentação e higiene em presídios do RN

 


A Defensoria Pública do Rio Grande do Norte (DPERN) apresentou, nesta segunda-feira (18), uma petição denunciando o descumprimento de decisão judicial que determinava melhorias nas condições do sistema prisional estadual. O documento foi entregue à 6ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal.

A petição, assinada pelo defensor público Rodrigo Gomes da Costa Lira, afirma que, apesar da existência de um plano de ação para garantir fornecimento adequado de água potável, alimentação, itens de higiene e vestuário, as medidas adotadas pelo Estado têm sido insuficientes e não solucionaram os problemas estruturais.

g1 procurou a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) que informou que a pasta não foi notificada.

Segundo a petição, análises feitas pela Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern) e pelo Programa Vigiágua indicaram contaminação da água em diversas unidades prisionais por agentes nocivos como bactérias e nitrato. Para a Defensoria, isso representa risco à saúde dos internos e descumprimento da ordem judicial.

Em relação à alimentação, foram constatadas falhas como proteínas em quantidade inferior ao peso contratado por refeição, excesso de gordura e problemas de embalagem e transporte.

A Defensoria também aponta insuficiência e baixa qualidade nos itens de higiene pessoal e vestuário fornecidos aos internos. Inspeções do Ministério Público do RN na Penitenciária Mário Negócio, em Mossoró, além de informações obtidas em outras unidades, relataram ainda falta de colchões, infestação de ratos e falhas na assistência à saúde.

Medidas solicitadas

De acordo com a Defensoria Pública, diante do cenário e do reiterado descumprimento das ordens judiciais, o órgão requereu na petição:

  • aplicação de multa pessoal ao Secretário de Administração Penitenciária;
  • afastamento temporário do secretário como medida necessária para garantir a efetividade da prestação jurisdicional, em caso de novo descumprimento;
  • a imediata adoção de medidas corretivas específicas para o abastecimento e qualidade da água;
  • a realização de inspeção judicial in loco, em conjunto com o Ministério Público, para verificação das condições dos estabelecimentos prisionais; e, caso persistam as irregularidades, o bloqueio de verbas públicas para a correção dos problemas.

A Defensoria Pública ressaltou que atua na fiscalização e defesa dos direitos fundamentais de pessoas privadas de liberdade, cobrando do Estado o cumprimento da lei e de decisões judiciais.

 

Influencer é preso após deixar bomba falsa em aeroporto

 


A Polícia Federal prendeu nesta segunda-feira (18) o influenciador Carlos Eduardo Lenartowicz Lima, conhecido como “Enzo Master”, em Porto Velho (RO). Ele é investigado por deixar uma mochila com falso explosivo no Aeroporto Internacional Jorge Teixeira, na última quinta (14), o que provocou isolamento da área por quatro horas.

Segundo a defesa, a ação foi motivada pelo desejo de “ficar famoso” e chamar atenção de outro influenciador, o “Buzeira”. O advogado afirmou que a conduta se enquadra como contravenção penal de “alarme falso”.

O suspeito foi encaminhado a uma unidade prisional e segue à disposição da Justiça.

 

Câmara de Natal aprova processo de cassação contra Brisa Bracchi

 


A Câmara Municipal de Natal aprovou, nesta terça-feira (19), o recebimento do pedido de cassação da vereadora Brisa Bracchi (PT). A denúncia foi apresentada pelo vereador Matheus Faustino (União Brasil), que acusa Brisa de usar R$ 18 mil de emenda impositiva para bancar evento de suposto cunho político, o “Rolé Vermelho”.

Segundo a vereadora, o evento não teve cunho político, mas cultural. “Não teve realização partidária, não foi o partido quem organizou, foi um espaço cultural que organizou”, defendeu.

Brisa argumentou ainda que os recursos foram utilizados para o pagamento de cachês para artistas locais. O evento aconteceu no último dia 9 de agosto, no bairro Cidade Alta, na Zona Leste de Natal.

O placar registrou 23 votos favoráveis à abertura do processo e três pelo arquivamento. O vereador Eribaldo Medeiros (Rede) esteve ausente. De acordo com o regimento interno, o denunciante e a denunciada não participaram da votação.

Como votaram os vereadores

  • Votaram SIM, pela abertura:
    Aldo Clemente (PSDB),
  • Anne Lagartixa (Solidariedade),
  • Camila Araújo (União Brasil),
  • Chagas Catarino (União Brasil),
  • Cláudio Custódio (PP),
  • Cleiton da Policlínica (PSDB),
  • Daniell Rendall (Republicanos),
  • Daniel Santiago (PP),
  • Eriko Jácome (PP),
  • Fúlvio Saulo (Solidariedade),
  • Herberth Sena (PV),
  • Irapoã Nóbrega (Republicanos),
  • João Batista Torres (DC),
  • Kleber Fernandes (Republicanos),
  • Leo Souza (Republicanos),
  • Luciano Nascimento (PSD),
  • Pedro Henrique (PP),
  • Preto Aquino (Podemos),
  • Robson Carvalho (União Brasil),
  • Subtenente Eliabe (PL),
  • Tarcio de Eudiane (União Brasil),
  • Tércio Tinoco (União Brasil)
  • Tony Henrique (PL).

Votaram NÃO, pelo arquivamento:

  • Daniel Valença (PT),
  • Samanda Alves (PT)
  • Thabatta Pimenta (PSOL).

Em resposta, a Juventude do Partido dos Trabalhadores divulgou uma nota em solidariedade à vereadora. O movimento classificou o pedido de cassação como “perseguição política e violência de gênero”.

Segundo o comunicado, Brisa Bracchi é reconhecida por defender pautas ligadas à cultura, direitos da população LGBT e acesso à cidade. A nota também destacou que a parlamentar foi eleita para o segundo mandato com mais de 6.870 votos, sendo a vereadora mais votada da história do PT no Rio Grande do Norte.

 

COOOOORRE MADURO - Governo Trump diz que vai usar ‘toda a força’ contra Maduro na Venezuela; EUA deslocam navios de guerra para a costa do país

  A porta-voz do governo Trump, dos EUA, Karoline Leavitt, disse nesta terça-feira (19) que vai usar “toda a força” contra o regime de Nicol...