sábado, 15 de novembro de 2025

Remodelação glútea: Entenda procedimento feito por Gretchen

 


A cantora Gretchen, 66, compartilhou em uma live nas redes sociais que realizou um procedimento de remodelação glútea. Ao rebater críticas, a artista explicou que realizou a técnica com PPMA [polimetilmetacrilato], uma substância usada como preenchedor em procedimentos estéticos e que já mostrou ser arriscada por estar associada a uma série de complicações de saúde.

A notícia é da CNN Brasil. A remodelação glútea é indicada para quem busca projeção, volume, correção de flacidez e mudança no formato do bumbum, de acordo com Paola Telles, especialista em estética avançada corporal e facial.

"A remodelação glútea é um tratamento minimamente invasivo, realizado em consultório com anestesia local, dura em torno de duas horas", explica.

"Na remodelação, realizamos uma correção do formato glúteo. É um tratamento reparador, com uso do polimetilmetacrilato, onde é possível tratar a flacidez muscular, falta de projeção posterior, falta de projeção superior 'empinar', tratamos também as depressões trocantéricas, e/ou algumas deformidade crônica ou adquirida", completa.

Remodelação glútea e harmonização glútea: qual a diferença?

Apesar de serem procedimentos semelhantes, a remodelação e a harmonização glútea são técnicas diferentes. A harmonização é ideal para quem já possui um bom volume nos glúteos, mas deseja corrigir pequenas assimetrias e deixar o contorno mais definido e harmonioso, de acordo com Telles.

O objetivo do procedimento é definir e projetar o contorno dos glúteos, melhorar proporção em relação à cintura, quadril e coxa, corrigir assimetrias e possíveis irregularidades, suavizar a flacidez e aumentar a sensação de harmonia no corpo.

"A ideia é semelhante à harmonização facial: buscar equilíbrio estético, mas aplicado à região glútea", explica Chreichi L. Oliveira, cirurgiã plástica referência em modelagem corporal feminina.

De acordo com Oliveira, as técnicas e substâncias mais utilizadas para a harmonização glútea incluem:

 Preenchimento com ácido hialurônico: indicado para pequenas correções, projeção localizada e resultados imediatos;

Lipofilling ou lipoenxertia glútea: técnica mais comum e natural, aproveita gordura do próprio paciente, traz volume e melhora da qualidade da pele pela presença de células-tronco;

Bioestimulação com ácido polilático ou hidroxiapatita de cálcio: promovem produção de colágeno, melhora da firmeza e sustentação, mas não trazem tanto volume;

Uso de fios de sustentação: menos utilizados, mais focados em produção de colágeno e ligeiro efeito Lifting temporário;

Próteses de silicone: opção cirúrgica para pacientes com pouco tecido ou que desejam maior volume.

 

 

“Piorou para o Brasil”, diz setor do café

 


A retirada das tarifas recíprocas de 10% pelos Estados Unidos para 238 produtos agrícolas aumentou a pressão para que o Brasil avance na negociação que busca eliminar a sobretaxa adicional de 40% aplicada exclusivamente ao país.

Tanto a CNI (Confederação Nacional da Indústria) quanto o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) avaliam que a medida amplia vantagens para concorrentes brasileiros no principal destino das exportações industriais nacionais.

Em nota divulgada neste sábado (15.nov.2025), o presidente da CNI, Ricardo Alban, afirmou que a permanência da tarifa de 40% reduz a competitividade de itens relevantes da pauta comercial brasileira, como carne bovina e café, enquanto países não sujeitos à sobretaxa passam a ter melhores condições para acessar o mercado norte-americano.

Análise preliminar da CNI mostra que a retirada das tarifas de 10% beneficia 80 produtos exportados pelo Brasil em 2024, que somaram US$ 4,6 bilhões –cerca de 11% das vendas para os EUA. Só 4 itens, porém, ficam totalmente livres de encargos: 3 categorias de suco de laranja e castanha-do-pará. Outros 76 seguirão enfrentando a alíquota de 40%, entre eles café não torrado, carne bovina e cera de carnaúba.

O setor de café também sinalizou preocupação. Em nota, o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) afirmou que o país segue submetido à tarifa base de 10% e à adicional de 40% prevista no Artigo 301. A entidade disse que ainda avalia se o novo ato do governo norte-americano altera uma, outra ou ambas as cobranças.

“Melhorou para os nossos concorrentes e piorou para o Brasil”, disse o diretor-geral do Cecafé, Marcos Matos, ao g1. O café brasileiro estava sendo taxado em 50% nos EUA. Com o anúncio de 6ª feira, a tarifa caiu para 40%, mas grandes concorrentes, como a Colômbia e o Vietnã, tiveram a sua tarifa zerada.

Já a Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes) adotou tom mais positivo. Em comunicado, a entidade classificou a redução tarifária sobre a carne bovina brasileira como gesto que reforça confiança no diálogo técnico entre os 2 países. Disse que a decisão devolve previsibilidade ao setor e cria condições mais adequadas ao comércio, lembrando que os EUA são o 2º maior mercado da carne bovina do Brasil.

Segundo a Abiec, a medida fortalece a relação bilateral e abre espaço para retomada mais equilibrada e estável das vendas. A entidade afirmou que seguirá trabalhando com autoridades dos 2 países para ampliar oportunidades e consolidar o Brasil como fornecedor competitivo e confiável.

Apesar do alívio parcial, a CNI ressaltou que o ponto central permanece: a nova decisão norte-americana não altera a ordem executiva que mantém o adicional de 40% específico ao Brasil. Para a entidade, o governo brasileiro precisa negociar com urgência para restabelecer condições equitativas de comércio e evitar perda de participação de mercado para rivais internacionais.

Poder360

 

Banda Feras é reconhecida como patrimônio do RN

 


Consagrada no Rio Grande do Norte e em atividade há 46 anos, a Banda Feras, de Parelhas, entra para a história ao ser reconhecida como Patrimônio Cultural, Artístico e Musical Imaterial do Rio Grande do Norte. O reconhecimento oficial foi formalizado na noite desta sexta-feira (14), quando a governadora Fátima Bezerra sancionou a Lei nº 12.520/2025, publicada na edição deste sábado (15) do Diário Oficial do Estado.

O ato ocorreu durante o 1º Festival Gastronômico do Pastel de Tangará, evento que celebra a tradição culinária do município e movimenta a economia local com apresentações culturais e ações de valorização da gastronomia regional.

“Neste momento, vejo um filme passando em minha mente. A ajuda da família, o crescimento da banda, que chegou a ter 129 pessoas cuidando dela. Hoje me sinto em casa, ao lado da governadora, uma sertaneja, raiz como eu. Esse reconhecimento é importante, nos dá uma nova energia, é um presente que estamos recebendo”, agradeceu Adonis Antônio, fundador da banda.

Blog do BG

Tácio (marido de Eudiane), o vereador preguiçoso

 


Rapaz, a história é a seguinte: Tácio, conhecido como o marido de Eudiane, já acorda cansado. O sujeito não gostou de ser vereador. Não tem paciência, não tem gás, não tem nem vontade de fingir que trabalha. Chega na sessão já perguntando que horas pode ir embora. É desse nível. Ele gostava mais de lavar pratos em casa, varrer o chão. Tinha a profissão de maridocrata. 

A esposa deu um mandato de vereador a ele para ele ter o próprio sustento. Não gostou, vive sondando se pode renunciar, se pode “dar uma saída”, se pode sumir do mapa. A assessoria dele já não sabe mais se responde ou se entrega uma rede pra ele deitar dentro do plenário.

A verdade é uma só: Tácio não move uma palha pelo andamento da Câmara. Nada. Zero. É conhecido por todo mundo como o vereador preguiçoso. E merece o título. A esposa quem manda. 

Esse texto foi copiado do Blog do Gustavo Negreiros

Eudiane promete a Cláudio Custodio apoio à reeleição em 2028

 


A liberação de emenda para a deputada Eudiane Macedo não influencia só o voto do vereador Tácio de Eudiane contra o processo de cassação de Brisa Bracchi. A liberação da emenda ajuda também a definir o voto do petistas enrustido Cláudio Custódio. 

No bastidor, a informação é que Tarcio não gostou de virar vereador. Isso tem dado a ele um holofote que desagrada. Aí Tarcio teria decidido não disputar a reeleição e o apoio de Eudiane iria para Claudio. 

Para oficializar os votos, o petista enrustido teria que começar de agora a rezar a cartilha de Eudiane, inclusive, votando contra a cassação de Brisa. 

Foi um ótimo negócio para Fátima. Pelo preço de uma emenda, ganhou dois vereadores. Para o povo, somando os dois, não dá um.

Esse texto foi copiado do Blog do Gustavo Negreiros

Policial, mulher e filha de 8 anos são encontrados mortos em casa

 


Um policial penal de 40 anos, sua esposa, Larissa Guedes Luz, de 39, e a filha do casal, Ana Luiza, de apenas 8 anos, foram encontrados mortos dentro de casa nessa sexta-feira (14). O caso ocorreu em Januária, no Norte de Minas.

A notícia é do Metrópoles. A principal suspeita da Polícia Civil é de que o homem tenha matado a mulher e a criança e, em seguida, tirado a própria vida.

Segundo a corporação, a cena encontrada pelos investigadores indica que Larissa e Ana Luiza foram mortas a tiros enquanto estavam em um dos quartos da residência. O policial penal foi localizado morto no andar superior do imóvel, com um disparo na cabeça.

Colegas

A descoberta da cena ocorreu após colegas de Larissa, coordenadora pedagógica em uma escola particular da cidade, estranharem sua ausência no trabalho. Ao chegarem à casa, perceberam que ninguém atendia. O portão foi arrombado e, ao entrarem, encontraram o cenário da tragédia.

A Polícia Militar foi acionada em seguida.

Vítimas

Larissa era muito querida no ambiente escolar e atuava há anos na formação pedagógica dos alunos. Sua filha Ana Luiza estudava na mesma instituição e também era conhecida por professores e colegas pela doçura e participação nas atividades.

A escola suspendeu todas as atividades nesta sexta-feira e divulgou nota lamentando profundamente as mortes.

 

Polícia Militar Ambiental apreende armas de fogo e animais silvestres no município de Grossos

 


Na tarde desta quinta feira 13 de novembro de 2025, militares da 3ª Companhia de Policiamento Ambiental (3ª CPAmb) de Mossoró, identificaram pássaros mantidos em gaiolas penduradas na área externa de uma residência situada no centro da cidade de Grossos na região da Costa Branca Potiguar.

Durante a verificação, a equipe também localizou sete espingardas, além de pólvora e outros materiais comumente utilizados na prática da caça de animais silvestres.

Diante dos fatos, os materiais e o autor do crime foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil, onde responderá por posse ilegal de arma de fogo e por manter animais silvestres em cativeiro sem a devida autorização ambiental.

É importante destacar que a posse ilegal de arma de fogo configura crime previsto no Estatuto do Desarmamento, sujeito a detenção e apreensão do armamento.

Da mesma forma, a captura, criação e manutenção de animais silvestres sem autorização dos órgãos ambientais é uma infração penal e administrativa, podendo resultar em multas, responsabilização criminal e apreensão dos animais.

O Batalhão de Policiamento Ambiental reforça que tais práticas colocam em risco a fauna brasileira e a segurança da comunidade, orientando a população a denunciar qualquer irregularidade aos canais oficiais de atendimento.

 

RN amarga prejuízo de R$ 1,43 bilhão em cortes de geração em 10 meses

 


Fernando Azevêdo
Repórter

O Rio Grande do Norte amargou um prejuízo de R$ 1,43 bilhão em cortes de geração de energia renovável somente entre os meses de janeiro e outubro de 2025, segundo dados da consultoria Volt Robotics, baseados em índices do Operador Nacional do Sistema (ONS). Além disso, o estado foi o mais prejudicado com os “curtailments” (cortes na geração de energia determinados pelo ONS para evitar sobrecarga no sistema) que ocorreram no Brasil em outubro deste ano. No período, o RN perdeu 45,99% da capacidade de gerar energia eólica e solar. O cenário, provocado por descompassos entre a demanda e a transmissão, preocupa especialistas, que defendem ressarcimentos aos geradores e temem que o RN perca investimentos.

No Brasil, entre janeiro e outubro deste ano, os cortes geraram uma perda de receita de R$ 5,4 bilhões nas usinas eólicas e solares centralizadas, especialmente no Nordeste. O monitoramento da Volt Robotics indica que 20,4% de toda a geração renovável que poderia ser produzida no país foi desperdiçada nesse período.

Os “curtailments” são determinados pelo ONS e ocorrem especialmente em dois cenários: quando a energia produzida é maior do que a consumida em determinado horário e quando as linhas de transmissão não conseguem escoar a energia que seria produzida.
Em nota, o ONS explica que os cortes são “uma medida necessária para garantir a segurança e a confiabilidade do Sistema Interligado Nacional (SIN), que tem como premissa fundamental o equilíbrio entre carga e geração”. Para gerir o excedente energético, o Operador pede o desligamento ou a redução de potência das usinas.

Para Sérgio Azevedo, presidente da Comissão Técnica de Energias Renováveis da Fiern (Coere), os cortes ocorrem devido à falta de planejamento na organização do sistema elétrico. “O Governo Federal cometeu um erro de planejamento e tem descontrole do crescimento exponencial da Micro e Minigeração Distribuída [MMGD]. Ele não conseguiu prever que ia ter tanta energia gerada no telhado e não controla essa geração, que compromete o sistema”, explica. A MMGD não sofre cortes, apenas usinas eólicas e/ou fotovoltaicas centralizadas.

O ONS reconhece o impacto da MMGD sobre o sistema elétrico, mas esclarece que não coordena a instalação de Recursos Energéticos Distribuídos (REDs). “Com o crescimento da participação da MMGD na matriz, os REDs passaram a ter relevância e impacto direto na segurança e estabilidade da rede elétrica. Neste cenário, a inclusão dos REDs nos cortes de excedente de geração é uma medida necessária para garantir a operação segura e contínua do fornecimento de energia elétrica à sociedade”, afirmou em nota. “A projeção é que em 2029 cerca de 24% da capacidade instalada será oriunda deste tipo de fonte [MMGD] e não estará sob a coordenação do ONS”, acrescenta.

Ressarcimento aos geradores
Diante dos prejuízos bilionários, o setor reage com expectativa e preocupação enquanto a Medida Provisória 1.304/2025 aguarda a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Isso porque um dos pontos dessa MP prevê o ressarcimento aos geradores que tiveram prejuízos. A expectativa é que o Executivo decida sobre a Medida Provisória nos próximos dias, mas o setor teme que o artigo dedicado ao ressarcimento seja vetado pelo presidente.

Em coletiva realizada nesta sexta-feira (14), representantes da indústria afirmaram que um eventual veto ao artigo 1A — dispositivo que estabelece as diretrizes de ressarcimento pelos cortes de geração (curtailment) — colocaria o setor em risco e aprofundaria os impactos já sentidos no RN e em outros estados.

Também na sexta-feira, a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Gannoum, assinou um manifesto em que pede a sanção da MP na íntegra. “Não sancionar o Art. 1º-A (…) representaria o maior risco já imposto à indústria de energia limpa no Brasil em duas décadas”, escreveu. “A decisão presidencial definirá se o país continuará a ser e seguirá avançando como potência em energia renovável ou se comprometerá investimentos, empregos, financiamentos, desenvolvimento regional e a confiança construída”.

Gannoum esclarece em seu texto que o ressarcimento dos cortes que ocorrem desde setembro de 2023 não gerará aumento tarifário e não criará subsídios. Para ela, a MP visa remover o risco de prejuízo para os geradores, pois, mesmo com análises do ONS indicando que os cortes elétricos serão residuais após a expansão das linhas de transmissão, “quando ocorrerem, em função da localidade da ocorrência, poderão se concentrar de forma imprevisível em poucos agentes de geração”.

Francisco Silva, diretor Técnico Regulatório da ABEEólica, explica que a legislação prevê dois tipos de situação com os cortes ocorridos de setembro de 2023 a setembro de 2025: uma faixa dos que devem receber ressarcimento, por problemas alheios aos geradores – como falhas ou atrasos em linhas de transmissão –, e uma parcela dos que não devem ser ressarcidos, devido à sobre oferta.

Cortes gerados em função de sobre oferta de energia no sistema significam algo em torno de R$ 2,5 bilhões. “O Congresso Nacional entendeu que esses R$ 2,5 bilhões eram um risco do negócio do gerador”, diz Silva. Segundo ele, a faixa ressarcida deve ser contemplada com R$ 2,8 bilhões.

“Se o governo vetar esse ponto, a gente não está falando só de uma dificuldade da indústria, dos geradores. A gente está dizendo, com todas as letras, que já tem gerador dizendo que vai quebrar. Muitas dessas empresas eólicas que existem hoje, não havendo a sanção desse item 1-A, vão quebrar”, alerta Francisco, seguindo o mesmo apontamento do manifesto assinado por Elbia Gannoum.

Perda de investimentos em toda a cadeia produtiva
Darlan Santos, presidente do Cerne (Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia), alerta que os cortes representam não apenas prejuízos financeiros aos geradores de energia, mas também trazem riscos para a cadeia produtiva desse setor. No RN, a cadeia compreende transporte, logística e construção de usinas.

“Se hoje as empresas estão tendo perda de receita para a construção de novos projetos, não há, por parte [do setor de renováveis], o interesse em desenvolver novos projetos. Isso é uma questão muito séria, porque uma das principais vocações do RN para a geração de receita, de emprego e de impostos é o setor de energia renovável”, diz.

O secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico do RN, Hugo Fonseca, observa que a perda financeira das empresas causa desconfiança em possíveis investidores de renováveis no estado. “Na medida em que não tem uma definição clara da recomposição de parte dessas perdas e da capacidade de investimento em sua empresa, cria-se um ambiente de insegurança”, diz. Ele afirma que os cortes não são causados por competência das usinas ou problemas operacionais, mas por problemas estruturais do sistema elétrico brasileiro.

Os dados monitorados e analisados pela Volt Robotics indicam que, em outubro passado, no Brasil, as usinas solares sofreram cortes em 37% de seu potencial de geração, com mais de 1,3 mil GWh não escoados e perdas equivalentes a R$ 192 milhões. Entre as eólicas, os cortes chegaram a 37,1%, com quase 4,6 mil GWh cortados e R$ 741 milhões em prejuízo. No total, 5,9 mil GWh deixaram de ser gerados no mês e o prejuízo dos geradores de renováveis somou R$ 1,1 bilhão. Esse nível de cortes de energia renovável, diz a consultoria, já é 283% superior ao ocorrido em todo o ano de 2024.

Possíveis soluções para os cortes de geração
Frente aos problemas na capacidade de transmissão, uma das possíveis soluções para estancar essa perda de energia é a ampliação de linhas de transmissão. O Leilão LT nº 04/2025, em outubro deste ano, licitou três compensadores síncronos no RN (dois na Subestação Açu III e um na Subestação João Câmara III). Já o Leilão nº 01/2026, previsto para março do próximo ano, deve incluir a licitação de mais cinco compensadores síncronos distribuídos entre RN — Ceará-Mirim II e Açu III — e Ceará. As subestações deverão ser entregues entre 2029 e 2030.

Na visão de Sérgio Azevedo (Coere/Fiern), os leilões devem minimizar os impactos dos “curtailments” ao otimizar esse escoamento. Ele indica, porém, que também é preciso investir em sistemas de armazenamento, como os BESS (sistemas de armazenamento de energia em bateria), cuja regulamentação no RN deve ser apreciada ainda em 2025. Se o estado não licenciar os BESS a tempo, segundo Azevedo, poderá ficar de fora do leilão de baterias previsto para 2026. Em 7 de novembro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou uma consulta pública do 1º leilão de baterias do país.

Ainda de acordo com Sérgio Azevedo, os data centers também são vistos como uma possível solução, uma vez que, como grandes consumidores de energia, poderiam usar a produção excedente.

Outra solução seria atrair grandes indústrias consumidoras para o estado. “Isso acontece quando você traz grandes consumidores, que são a indústria intensiva e os data centers, e também busca outras ferramentas para mitigar. Uma delas é o armazenamento de energia, tanto para a geração centralizada, mas futuramente também para a própria geração distribuída”, diz Hugo Fonseca.

Darlan Santos pontua que os setores de hidrogênio e siderúrgico também consomem muita energia. A curto prazo, diz ele, o setor de renováveis acredita na adoção de data centers. Projetos na área de hidrogênio são pensados a médio e longo prazos.

Com o leilão de transmissão já realizado em 2025 e o previsto para o ano que vem, a expectativa é de uma melhora no cenário. “Isso vai mitigar esses problemas do corte de geração. Vamos ter segurança no sistema elétrico e evitar justamente problemas provocados pelo descompasso entre consumo e geração do sistema elétrico”, diz Hugo Fonseca.

Em nota, o ONS afirma que seu trabalho “foca no fortalecimento contínuo da infraestrutura de transmissão, para evitar estas excepcionalidades [curtailments]”. “O ONS produziu e enviou para a ANEEL um Plano Emergencial de Gestão de Excedentes de Energia na Rede de Distribuição. O objetivo é definir antecipadamente os procedimentos que devem ser seguidos pelo Operador e pelos agentes do setor elétrico em situações emergenciais, quando houver indicação de que haverá excedente de geração de energia e não for mais possível reduzir a geração centralizada que está sob a responsabilidade do ONS”, finaliza a nota.

 

Sóstenes Cavalcante endurece críticas e diz que “a casa caiu para a petezada”

 


O líder da oposição na Câmara Federal, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) sacramenta que “a casa caiu para a “petezada” com o andamento da CPMI do INSS, que investiga desvios de recursos de aposentados e pensionistas que passam dos bilhões de reais.

“É impressionante! Se dependesse dos parlamentares do PT, com exceção do senador Fábio Contarato (ES), porque a gente é justo, que é do PT, só ele assinou a CPMI. Se dependesse do resto, não tinha CPMI. Se dependesse de ministros indicados por outros governos, ministro do STF, eu não sei, porque eu não quero ser leviano, se estariam agindo como o brilhante ministro André Mendonça está agindo, sem se apressar, porque, se ele fosse um ministro apressado, tinha prendido toda essa raça, essa quadrilha de ladrão já no primeiro dia, mas não fez isso, não. A casa está caindo aos poucos”.

Eleito no Rio Janeiro, Sóstenes Cavalcante disse que além do coordenador do PT, Ricardo Bimbo, que recebeu R$ 2,6 milhões da empresa da farra do INSS, o deputado Cavalcante cita o fato de ainda ter chegado num parente do presidente Lula, R$ 10 mil no contador. “É um rolo danado. Assim, onde tem corrupção, nós vamos ver o PT metido nesse meio.”.

Para Cavalcante, quem vai ter que dar explicação é o Ministro Márcio França, “porque, lá em Santos, parece que tem negociações, dinheiro de campanha para 2022”.

Cara de pau

O líder oposicionista também ressaltou que desde o começo dos trabalhos da Comissão, a primeira coisa que o PT fez, além de não assinar a criação da CPMI, é vir durante o andamento das investigações de falar na “cara de pau”, que “nós temos que punir; nós estamos devolvendo o dinheiro dos aposentados roubados”.

Pelo contrário, Sóstenes Cavalcante esclarece que “quem está devolvendo o dinheiro dos aposentados somos nós, os brasileiros, que estamos pagando pelo roubo e agora para devolver. O PT não devolve nada, não. O PT quer posar de bonzinho; não tem nada de bonzinho”.

Segundo Cavalcante, o que ocorreu e as apurações estão apontando o seguinte: “É roubo duas vezes: a primeira é quando roubam e a segunda é quando devolvem com o dinheiro dos impostos dos brasileiros. A gente tem que falar a verdade. Querer aqui ficar posando de bonzinho”.

Marinho reforça trabalho investigativo

Líder da oposição no Senado Federal, o senador Rogério Marinho (PL-RN) também enaltece que o próprio Governo Lula “trabalhou violentamente contra a instalação da CPMI do INSS”, mas reconhece que o senador Fábio Contarato foi o único parlamentar petista a apoiá-la: “Nenhum deles assinou o pedido de instalação da CPMI, e é bom fazer justiça a quem o fez”.

O senador Rogério Marinho disse que a CPMI “foi cercada de todas as formas para impedir o avanço das investigações. A blindagem que o Governo tenta estabelecer a cada reunião, que o Partido dos Trabalhadores faça o seu papel, que saia da retórica e do discurso para a materialização, para a prática”.

Segundo Marinho, “existem governos que convivem com a corrupção, existem governos que combatem a corrupção. Agora, ninguém é imune à corrupção. Nós não temos bandido de estimação”.

Para Marinho, a CPMI “está fazendo um grande trabalho” e vai se dedicar a apurar e encontrar mais ilícitos ainda, “porque hoje quem virá para cá é um daqueles que foi beneficiado, claramente, pelos recursos ilícitos que foram tomados dos trabalhadores brasileiros aposentados. Ele é somente filho deste que foi preso e que era Diretor de Benefícios do Governo do PT, André Fidelis”.

Rogério Marinho também defendeu o governo Bolsonaro: “Não existe maior mentira do que dizer que o Governo de direita do presidente Bolsonaro montou um esquema para beneficiar centrais sindicais e sindicatos picaretas”.

Aliás, Marinho conta que teve a oportunidade de ser o elator da reforma trabalhista. “Foi de nossa lavra a ação que impediu o primeiro roubo – que foi retirado -, que era o imposto obrigatório. E nós tivemos outra vitória, acabando com o desconto associativo”.

Marinho disse, depois da convivência com Bolsonaro, pode afirmar que “não conhece figura pública como o presidente Bolsonaro: com desprendimento, com espírito público, com a condição de servir o Brasil. Ele foi alguém que não permitiu, por exemplo, o aparelhamento da máquina pública, como o PT faz. E o resultado é que nós terminamos o nosso Governo com 54 bilhões de superávit e as estatais no azul. E o Governo, agora, quebrou as estatais, quebrou os Correios, está quebrando os fundos de pensão, porque voltou a aparelhar a máquina pública”.

Marinho ponderou que Bolsonaro, “maior líder popular do Brasil está impedido de falar, há cem dias amordaçado. Enquanto isso, o outro foi preso durante quinhentos e tantos dias e foi descondenado, porque as ações contra ele não foram retiradas. Houve um problema técnico ou processual e voltou-se à escala zero, mas ele teve três instâncias de julgamento, ao contrário do presidente Bolsonaro, que não teve direito a uma segunda instância, e nós quebramos, inclusive, o Pacto de São José da Costa Rica”.

Finalmente, Marinho disse na CPI, na quinta-feira (13), “não vão poder apagar a história. Eles estão tentando reescrever a história fazendo uma série de artifícios do ponto de vista jurídico, mas a história não prescreve, está tudo registrado. E eu não tenho dúvida de que a história vai fazer justiça e está nos observando a todos”.

CPMI do INSS tem novos depoimentos

A CPMI do INSS ouve na segunda-feira (17) duas pessoas investigadas por desvio de aposentadorias da Previdência Social: o ex-coordenador de Pagamentos e Benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social Jucimar Fonseca da Silva e o empresário Thiago Schettini. A reunião está marcada para as 14h30, e será realizada na sala 2 da ala Nilo Coelho, no Senado Federal.

Jucimar Fonseca da Silva é alvo de 11 requerimentos de convocação. Entre eles, requerimentos dos deputados Zé Trovão (PL-SC) e Beto Pereira (PSDB-MS) e da bancada do Novo na Câmara.

Segundo os requerimentos, Silva é citado no inquérito da Polícia Federal como gestor do setor de pagamentos e teria autorizado e viabilizado operacionalmente o processamento dos descontos em folha, mesmo em situações que apresentavam claros indícios de irregularidades.

Antes da reunião de segunda-feira, Silva deve ser submetido a uma avaliação médica oficial. Ele apresentou um atestado médico à CPMI em que se diz impossibilitado de prestar depoimento.

O segundo depoente, o empresário Thiago Schettini, foi convocado por quatro requerimentos. Um dos pedidos é do deputado Rogério Correia (PT-MG). Segundo o parlamentar, Schettini é apontado como “facilitador” no esquema de desvio de aposentadorias. O empresário teria recebido recursos de Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”.

Nova fase

O presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), afirmou que a nova fase da Operação Sem Desconto, que a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram na quinta-feira (13), atingiu pessoas-chave no esquema criminoso que, por anos, permitiu o desconto ilegal de mensalidades associativas de milhões de aposentados e pensionistas do INSS.

 

Imprensa internacional reage à vitória do Brasil: "Ancelotti desperta um monstro"

Imprensa internacional reage à vitória do Brasil: "Ancelotti desperta um monstro"

A vitória do Brasil sobre o Senegal, neste sábado, foi destaque na imprensa internacional. Diversos jornais da Europa e da América do Sul deram destaque ao triunfo da seleção brasileira, com gols de Estêvão e Casemiro, confira abaixo alguns exemplos.

 







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CGU revela desvio de 27% dos recursos de emenda de Romário destinados a uma ONG; materiais pagos sem comprovação de entrega

 


A auditoria da Controladoria Geral da União (CGU) revelou um desvio de 27% dos recursos de uma emenda do senador Romário (PL-RJ) destinados a uma ONG, com R$ 278 mil gastos sem comprovação.

Trata-se de uma contratação de serviços e materiais para um projeto esportivo bancado pelo senador. O relatório, feito após determinação do ministro do STF, Flávio Dino, aponta que a Associação Beneficente Pró-Esporte (Abepe) pagou a quantia por obras, materiais esportivos e gráficos sem comprovar a entrega.

O valor faz parte de uma amostra de R$ 1 milhão em pagamentos feitos pela entidade dentro do projeto de aulas gratuitas de esportes Oficina de Campeões. A emenda de Romário é de R$ 5,8 milhões, mas parte dos recursos ainda não tinha sido utilizada até o momento da análise dos técnicos da CGU.

Também não entraram no levantamento os gastos com pessoal, cuja previsão é de R$ 3,3 milhões. No total, a Abepe foi contemplada com R$ 70 milhões em 21 emendas no ano passado. Dessas, três são de Romário, que somam R$ 10 milhões.

Segundo a CGU, a ONG pagou R$ 100 mil por obras que nunca foram executadas, fato confirmado em ofício da Unirio, parceira no projeto, que solicitou a devolução integral do valor.

Também foram identificados pagamentos de R$ 132 mil por panfletos, mochilas e materiais gráficos sem prova de recebimento, além de R$ 46 mil em camisas e itens esportivos não comprovados.

De acordo com reportagem do UOL, por email encaminhado, a Abepe afirmou que “todos os valores empregados foram criteriosamente analisados e executados dentro dos parâmetros legais, com processos de contratação realizados por meio de licitação pública”. A ONG disse ainda que já devolveu parte dos valores questionados pela CGU. O senador Romário nem sua assessoria de imprensa ainda se manifestaram sobre o caso.

Bnews

 

Remodelação glútea: Entenda procedimento feito por Gretchen

  A cantora Gretchen, 66, compartilhou em uma live nas redes sociais que realizou um procedimento de remodelação glútea. Ao rebater críticas...