A Prefeitura de São José do Campestre, por meio da
Secretaria Municipal de Educação, marcou presença na Feira de Ciências da
Escola Municipal Antônio Thiago, valorizando a criatividade e o protagonismo
dos nossos estudantes.
A Secretaria de Educação tem garantido total apoio para que eventos como este
aconteçam dentro das escolas, fortalecendo o aprendizado, incentivando a
pesquisa e despertando novos talentos.
🎥 No vídeo, você confere os melhores momentos dessa edição especial. 🔬✨💚
Caicó/RN – Em um
desdobramento crucial, o advogado criminalista Ariolan Fernandes dos Santos
redefiniu um processo criminal em Caicó/RN, elevando um caso de agressão,
inicialmente tratado como lesão corporal leve, para tentativa de homicídio
qualificado. Sua atuação como assistente de acusação foi determinante para a
remoção do processo do Juizado Especial para a 3ª Vara da Comarca, buscando uma
justiça mais rigorosa e aumentando significativamente a pena potencial dos
envolvidos.
O processo teve origem em
um Inquérito Policial sobre agressões contra Pedro Lucas Araujo da Silva, por
Afonso Gualberto Dantas Silva e Patrike Batista de Medeiros. A briga, motivada
por questões políticas em uma festa após as eleiçoes de 06 de outubro na cidade
de Ipueira, foi inicialmente classificada como ameaça, constrangimento ilegal e
lesão corporal leve.
Da Lesão Leve ao Homicídio
Tentado: A Intervenção Decisiva
Ariolan, como assistente
de acusação, contestou firmemente a classificação inicial. Sua estratégia focou
em novas diligências: corrigiu a identificação dos agressores, obteve imagens
de monitoramento e, crucialmente, solicitou um novo exame pericial, após a
primeira avaliação médica ser considerada superficial e insatisfatória para a
defesa.
Sua persistência resultou
em um laudo complementar e um novo laudo médico, de um especialista que
realizou a tomografia. Este confirmou uma fratura dos ossos próprios do nariz,
destacando que 99% dessas fraturas resultam de traumatismos e podem causar
sequelas. A declaração “Toda cirurgia tem risco de vida” sublinhou o grave
potencial de risco à vida da vítima.
Agressão direcionada a
áreas vitais, como golpes na cabeça e sinais de esganadura no pescoço (confirmados
por laudos), revelaram a intenção homicida. A vulnerabilidade da vítima,
atacada enquanto estava caída e só salva pela intervenção de terceiros, somada
à ação em conjunto dos agressores e a motivação fútil, reforçou a gravidade do
crime.
Triunfo para a Justiça:
aumento da pena potencial
A robusta argumentação do
assistente de acusação para o reenquadramento como tentativa de homicídio
qualificado foi acolhida pelo Ministério Público, que ratificou a manifestação
do assistente de acusação. A decisão judicial subsequente declarou a
incompetência do Juizado Especial Criminal.
A justificativa é clara:
tentativa de homicídio qualificado (Art. 121, § 2º, II e IV, c/c Art. 14, II,
do Código Penal) acarreta pena de reclusão de 12 a 30 anos. Isso contrasta drasticamente
com o limite de dois anos dos Juizados Especiais. Essa requalificação assegura
que os acusados enfrentarão um julgamento proporcional à real dimensão e
potencial letalidade de suas ações.
Este caso exemplifica como
a atuação diligente e estratégica de um advogado, como assistente de acusação,
pode mudar radicalmente o curso de um processo, garantindo justiça proporcional
à gravidade da conduta.
Um motociclista morreu durante um acidente que
aconteceu na manhã desta sexta-feira (21) na RN-118 em Jucurutu,
no Oeste potiguar. Segundo a polícia, a vítima teve a cabeça decepada na
colisão frontal com um carro.
A vítima foi identificada como João Cícero de
Morais, de 73 anos.
O motorista do carro afirmou à polícia que a moto
seguia em alta velocidade, fazendo zigue-zague na pista, no sentido de Caicó para
Jucurutu e teria invadido a contra-mão.
A colisão frontal aconteceu em uma curva a
aproximadamente 1 km da comunidade Aroeira.
O motorista do carro não ficou ferido e permaneceu
no local até a chegada da polícia, para prestar esclarecimentos sobre o fato. O
teste do bafômetro teve resultado negativo.
A Polícia Científica foi acionada para realizar
perícia no local do acidente. Peritos coletaram amostras de sangue para tentar
identifcar a presença de álcool na vítima.
Um homem apontado como suspeito de homicídio e de
realizar manobras perigosas tentou fugir de uma abordagem da Polícia Militar
atingiu um policial com um tiro de raspão na cabeça e acabou baleado na noite
desta quinta-feira (20) em Mossoró,
no Oeste potiguar.
Segundo o boletim de ocorrência registrado pelos
policiais militares, a equipe foi acionada para a frente de um condomínio onde
um homem fazia manobras com uma moto.
Testemunhas informaram à polícia que o homem seria
suspeito do homicídio do mecânico Waghatan Eric da Silva, de 27 anos, cujo
corpo foi encontrado em uma área de mata na última quarta-feira (19). Segundo
a Polícia Civil, a investigação está sob sigilo.
Ainda de acordo com os policiais militares, com a
chegada da viatura ao local, o suspeito tentou fugir e foi iniciada uma
perseguição por várias ruas, com pedido de apoio a outras viaturas.
Durante a fuga, o criminoso caiu da moto e tentou
correr. Quando os policiais tentaram capturá-lo, ele atirou contra a equipe e
atingiu o motorista da viatura com um tiro de raspão na cabeça. Os agentes de
segurança pública revidaram e balearam o suspeito na cabeça e braço.
O suspeito e o policial militar feridos foram
socorridos e levados ao hospital, onde receberam atendimento médico. O militar
recebeu alta e o suspeito não corre risco de morte, segundo a polícia.
A Polícia Civil informou que o suspeito foi autuado
em flagrante por tentativa de homicídio de agente de segurança pública.
Homicídio do mecânico
Familiares disseram à Polícia Civil que Waghatan
Eric da Silva trabalhava como mecânico e que desapareceu na tarde de
terça-feira (18) após ter sido chamado para uma pessoa para ir a um local fazer
o suposto resgate de um carro quebrado.
Desde então, ele não manteve mais contato com amigos
e familiares. O corpo do homem foi encontrado em uma área de mata na zona rural,
na manhã de quarta (19), com pelo menos cinco marcas de tiros de arma de fogo.
O caso é investigado pela 10ª Delegacia de
Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
A decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de
indicar o advogado-geral da União, Jorge Messias, para o Supremo Tribunal
Federal provocou fortes reações dentro do Grupo Globo. Na análise exibida nesta
quarta-feira (20), comentaristas afirmaram que o movimento representa uma
interferência direta do Executivo no Judiciário, classificando a estratégia
como típica de regimes com tendências autoritárias.
Para os comunicadores do grupo, o fato de Lula ter
escolhido um aliado de confiança máxima — responsável por defender
judicialmente o governo e por sustentar publicamente pautas como a regulação
das redes sociais — evidencia uma tentativa de transformar o STF em um espaço
alinhado ao Planalto. Eles destacaram que Messias atuou intensamente nas
formulações jurídicas que blindam iniciativas do governo federal.
Segundo a crítica, a nomeação não apenas compromete
a independência da Corte, como também reproduz um padrão visto em países como
Venezuela e Nicarágua, onde presidentes fortaleceram influência sobre tribunais
superiores para consolidar poder. Para eles, a escolha sinaliza a continuidade
de uma “engrenagem de aparelhamento”.
Em tom contundente, comentaristas afirmaram que
colocar um assessor jurídico pessoal no Supremo “é a forma clássica de garantir
que o tribunal se torne extensão do governo”.
Renato Aragão se pronunciou após Juliana Rangel
Aragão, sua filha mais velha, entrar com uma ação de cobrança contra o próprio
pai. Em nota enviada à coluna Fábia Oliveira, de Metrópoles, o comediante
esclareceu que, há mais de uma década, “ficou acordado que uma parte dos
recursos herdados por Juliana da herança de sua mãe fosse administrada pelo
pai” com a intenção de “garantir que seu patrimônio estivesse protegido e
bem-organizado”.
No processo, Juliana diz que o humorista deixou de
quitar um empréstimo de R$ 950 mil, firmado entre os dois em dezembro de 2018.
O “calote” seria de cerca de R$ 872 mil. O valor emprestado não teria saído de
economias pessoais, mas sim da venda de um imóvel herdado da mãe de Juliana,
Martha Maria Rangel Aragão, que é falecida. Segundo consta no documento,
quantia foi destinada ao empréstimo para o pai.
No pronunciamento, Renato Aragão alega que, neste
ano, Juliana deixou a casa sem comunicar seu paradeiro e sem manter contato com
a família, “inclusive deixando a filha menor aos cuidados do avô”. Desde então,
segundo ele, todas as tentativas de aproximação têm sido sem sucesso.
Ainda no texto, a equipe esclareceu que “Renato
Aragão não precisa nem nunca precisou dos recursos de Juliana e que isso nunca
foi incorporado ao patrimônio dele nem de sua esposa, sendo apenas
administrados pela família por segurança da própria Juliana”.
Segundo o Notícias da TV, Renato Aragão deveria
devolver o valor do empréstimo até 31 de dezembro de 2023, o que não ocorreu.
Juliana afirma que parte da dívida chegou a ser paga, um total de R$ 77 mil,
mas que os valores foram administrados pela madrasta, Lilian Aragão, com quem
mantém uma relação de conflito.
Segundo ela, Lilian passou a exigir que assinasse
recibos de quitação parcial, alegando que despesas pessoais teriam sido
custeadas pelo casal, visto que Juliana ainda morava na casa do pai. Ainda
assim, Juliana Aragão admite que nem todos os comprovantes foram preservados,
já que não tinha controle direto sobre as próprias finanças à época.
A filha de Renato Aragão decidiu recorrer ao
Judiciário após não ter sucesso nas tentativas extrajudiciais de receber o
restante do valor. Na ação, ela pede que o pai seja condenado ao pagamento
integral da dívida atualizada, acrescida de juros, correção monetária e
honorários advocatícios de 20%.
A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do
Norte (Caern) vai executar, na próxima segunda-feira (24), a segunda etapa do
projeto de modernização da Estação Elevatória de Água Bruta da Lagoa de
Extremoz, a principal captação da capital potiguar. A primeira etapa foi executada
no último dia 11. Para a realização do serviço, será necessária a suspensão do
abastecimento para todos os bairros da Zona Norte e quatro bairros de São
Gonçalo do Amarante: Amarante, Jardim Lola, Olho D’agua dos Carrilhos e
Conjunto Nova Zelândia.
A parada do sistema terá duração de 24 horas,
começando às 7h da manhã de segunda até as 7h da terça-feira (25). Após a
retomada do abastecimento, será necessário aguardar um prazo de até 72 horas
para a completa normalização do serviço em todas as áreas afetadas. O
fornecimento será gradativamente regularizado durante esse período.
O investimento feito pela Caern na modernização da
ETA Extremoz soma R$ 4,9 milhões. Serão substituídas três bombas antigas por
quatro novas motobombas anfíbias. Aliado à modernização completa dos painéis
elétricos e de automação, a expectativa é uma economia de, no mínimo, 20% no
consumo de energia da estação.
O projeto visa garantir a continuidade do
abastecimento, com a instalação de equipamentos de última geração, que aumentará
a segurança operacional, dobrando o número de bombas reservas de uma para duas.
Isso reduzirá significativamente as interrupções no sistema, trazendo mais
tranquilidade para os moradores da Zona Norte. A captação da Lagoa de Extremoz
é responsável por levar água a 350 mil pessoas.
Na tarde desta quinta-feira (20), o Corpo de
Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte foi acionado para atender um incêndio
de vegetação de grandes proporções na zona rural da região do Mato Grande,
distrito do município de Monte Alegre. As chamas avançavam rapidamente pela
vegetação seca, exigindo resposta imediata.
Duas equipes especializadas do Corpo de Bombeiros
foram deslocadas para o local, com apoio dos alunos do Curso de Formação de
Praças (CFP), que atuaram no combate direto ao fogo. Após horas de trabalho
intenso, o incêndio foi totalmente controlado. Apesar de danos ambientais
registrados afetando fauna e flora, não houve feridos e nenhuma edificação foi
atingida.
O Corpo de Bombeiros reforça a importância
de a população não atear fogo em lixo ou vegetação, especialmente neste período
do ano, marcado por baixa umidade, temperaturas elevadas e ventos fortes, fatores
que facilitam a propagação das chamas e ampliam os riscos.
A corporação segue atuando diariamente em todo o
estado por meio da Operação Abrace o Meio Ambiente, que intensifica o emprego
de militares e guarnições para prevenir e combater incêndios em vegetação.
No Rio Grande do Norte, dois projetos em
andamento estão em fase de testes e podem oferecer alternativa para garantir
uma mobilidade turística mais sustentável
Por William Medeiros.
Em meio ao avanço das discussões sobre
sustentabilidade e à urgência em reduzir emissões de gás carbônico, os buggys
elétricos têm surgido como aposta para um turismo mais sustentável. No Rio
Grande do Norte, duas tecnologias estão sendo testadas: uma desenvolvida
pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-RN), em parceria
com outras instituições, e outra criada pela startup paranaense eION ampliando
as possibilidades de inovação no setor.
Utilizados com frequência em ambientes ao ar livre,
como faixas litorâneas e percursos off-road, os buggys são veículos compactos
feitos em fibra de vidro, normalmente sem portas, com tração apenas na parte
traseira e pneus traseiros de maior dimensão. Esses automóveis costumam ser
associados a atividades recreativas, circulando por superfícies de areia,
dunas, trechos gramados ou caminhos enlameados. A presença deles é mais
marcante na região Nordeste, onde a paisagem costeira favorece o uso desse tipo
de transporte em passeios e deslocamentos turísticos.
Em uma sociedade onde se discute, cada vez mais,
estratégias de descarbonização do setor automotivo, esses veículos possuem
papel essencial para garantir um mundo mais sustentável, principalmente por serem
usados em áreas de natureza. Com foco em reduzir as emissões de carbono na
atmosfera e garantir um turismo mais focado na sustentabilidade, há sete anos
existem projetos de buggys elétricos no Brasil.
Selvagem elétrico
Desenvolvido no Rio Grande do Norte, é parte do
Projeto Verena, que o SENAI-RN executa desde 2018 no Brasil com a Câmara de
Indústria e Comércio da cidade de Trier (EIC Trier), da Alemanha. O veículo é
uma produção da empresa Selvagem, sediada em Parnamirim, e conta com apoio da
Baterias Weg.
O veículo alcança uma velocidade máxima aproximada
de 120 km/h. No estágio atual de desenvolvimento, sua autonomia — ou seja, a
distância percorrida com a bateria totalmente carregada — é de cerca de 100 km,
podendo aumentar conforme os testes forem conduzidos e ajustes futuros forem
implementados no modelo. A recarga pode ser feita em tomadas convencionais,
levando entre 3 e 4 horas para que a bateria seja completamente abastecida.
De acordo com uma das gestoras da Selvagem, Michele
Oliveira, o projeto está na segunda etapa do desenvolvimento do projeto
elétrico, que passa por adaptações na suspensão dianteira, bateria e no sistema
de freios. “Esse veículo já percorreu vários estados para exposição, é uma
proposta inovadora demais para a gente e, a nossa expectativa, é que esse
projeto vai alavancar e atender a demanda que a gente tem na empresa (…) A
experiência foi excelente, tanto em termos de inovação tecnológica, como de
aprendizado para equipe como um todo. Esse projeto só tem alavancar mesmo e
fazer muito sucesso não só aqui no Rio Grande do Norte, como em outros
estados”, disse ela.
Buggy Power
O Buggy Power, da startup eION, foi idealizado entre
2017 e 2018, através de um grupo de engenheiros, conforme indica um dos
idealizadores, o Francisco Milton. O engenheiro teria lançado a ideia para
amigos após descobrir o diagnóstico de autismo do filho e, em conversas com o
médico, soube de estudos que relacionam a maior incidência de casos a partir do
aumento da poluição nas cidades.
“A partir daí eu fiquei com aquilo na cabeça e
pensando como eu poderia ajudar a solucionar esse problema da poluição e todos
os males que ela causa”, conta. Milton complementa que, até o momento, os
feedbacks de quem testa a tecnologia têm sido positivos.
Com 3,35 metros de comprimento, 2,01 metros de
distância entre eixos e 1,79 metro de largura, o buggy elétrico comporta até
cinco ocupantes e é disponibilizado em três configurações — Básica,
Intermediária e Superior — que se diferenciam pelos conjuntos de bateria. A
opção básica oferece cerca de 150 km de autonomia, a intermediária alcança
aproximadamente 250 km e a versão superior pode atingir até 500 km. O tempo
para uma recarga completa varia entre 2 e 5 horas.
Independente da versão escolhida, o modelo inclui
itens como assentos anatômicos, freios a disco nas quatro rodas, acelerador
eletrônico, sistema de regeneração de energia durante as frenagens e controle
eletrônico de tração.
No Rio Grande do Norte, dois veículos da marca estão
sendo testados em áreas urbanas. Os modelos possuem 18 cavalos de potência e
rodam em até 60 quilômetros por hora. O presidente do Sindicato dos Bugueiros
Profissionais do RN (Sindbuggy), Hertz Medeiros, comenta o que tem sido
avaliado na tecnologia até o momento.
“O que a gente está desenvolvendo aqui é a gestão do
gerenciamento de potência do carro, porque na duna tem momentos que exige
aquela potência repentina. Esse plano de gerenciamento que tem nele, essa
gestão de potência dele, da curva de potência, é um pouco mais suave. Então são
dados que a gente está colhendo, passando para a fábrica para que sejam feitas
essas adaptações”, comenta Hertz.
Benefícios dos buggys elétricos
O presidente do Sindibuggy-RN argumenta que os
buggys elétricos representam um marco no setor automotivo e turístico. “A gente
está tentando dar um salto tecnológico. Isso aí é uma revolução, se realmente
tudo der certo, se esse projeto caminhar e for aprovado, ok?! É um salto
tecnológico e, assim, a gente vai estar na vanguarda dessa parte do turismo
verde e dos veículos elétricos”, comenta.
Para Francisco Milton, os benefícios são a ausência
de emissões de gás carbônico e o silêncio do motor. “Os motores elétricos são
muito mais eficientes do que os motores de combustão, o custo do quilômetro
rodado é muito baixo, além disso, a ausência de barulho em atividades ligadas
ao meio ambiente é muito positiva (…) você não tem aquele cheiro de fumaça”,
aponta.
Além da questão ambiental, a gestora da Selvagem
aponta outros benefícios ligados à parte econômica. “Os maiores benefícios são
a questão ambiental, inovação tecnológica, geração de empregos, treinamentos no
segmento de mobilidade elétrica, bem como atender a demanda [de mercado]”,
avalia.
“A manutenção é muito mais fácil e muito mais
rápida. Além da economia em si, em relação ao motor à combustão, porque o custo
é menor”, complementa o professor aposentado do Senai-RN e colaborador da
Selvagem, José Fernandes.
Desafios
Os principais desafios de implementação da tecnologia
atualmente são a autonomia em dunas e o reabastecimento em áreas naturais. “O
veículo a combustão tem um rendimento muito melhor superior, principalmente nas
dunas. Então o veículo elétrico vai fazer um percurso mais leve, beira de
praia, ele sobe sim em algumas dunas mais baixas”, comenta Michele.
“O buggy é uma atividade bem peculiar, porque nós
saímos aqui em torno das nove da manhã. Então, o passeio vai ser, por exemplo,
no Litoral Norte, que tem uma média de 200 carros por dia. Esses 200 carros que
vão chegar em vários pontos vão precisar ser reabastecidos. A bateria dele é de
100 quilômetros, o nosso passeio dá 110, mais ou menos, ele vai precisar de uma
recarga”, conta Hertz. O presidente do Sindibuggy-RN comenta que uma solução
para isso seria a criação de postos de abastecimento por meio de energia eólica
ou solar.
Produção e popularização
Em relação aos principais gargalos que dificultam a
implementação da tecnologia com mais efetividade no mercado brasileiro, estão a
falta de regulamentação, incentivos fiscais e alto custo.
Milton aponta que diversos protótipos já foram
feitos, bem como ensaios em laboratórios. Porém, “falta ainda uma etapa de
homologação junto ao Senatran. A gente já tem toda a documentação elaborada
para isso. Já produzimos cerca de 20 buggys elétricos e, para que ele alcance
preços mais acessíveis, é preciso fabricar em uma maior escala”, comenta.
Michele acredita que a produção e popularização do
produto esteja próxima de acontecer. “À priori nós vamos implementar as
modificações necessárias no projeto e, paralelo à isso, estamos buscando os
incentivos que precisamos para poder alavancar a produção”, comenta. Ela alega
que está em busca de investimentos por meio de programas do governo estadual.
Caso tudo isso se cumpra, a expectativa é ampliar a produção em meados do
segundo semestre de 2026.
A equipe da TV Ponta Negra fez um
teste drive comparando buggys movidos a combustão e comparando com os modelos
elétricos. Confira na matéria abaixo:
O Comando de Policiamento Rodoviário Estadual
(CPRE), por meio do Tático Operacional Rodoviário (TOR/BPRV), prendeu um homem
e duas mulheres durante uma blitz realizada na manhã desta quinta-feira (20) no
bairro Planalto, na zona Oeste de Natal.
De acordo com a corporação, o grupo ocupava um
automóvel e desobedeceu a ordem de parada dos policiais. Após a interceptação,
uma equipe encontrou no interior do veículo uma arma de fogo com três munições,
além de aproximadamente dois quilos de skunk, variedade de maconha com maior
concentração de substâncias psicoativas.
A ocorrência teve apoio do 9º Batalhão da Polícia
Militar e foi encaminhada à Central de Flagrantes, onde foram adotadas as
medidas cabíveis.
A indústria de pescados ficou de fora da lista de
produtos brasileiros que tiveram a tarifa adicional de 40% zerada pelos Estados
Unidos e afirma “frustração com as negociações”.
“Estamos
obviamente felizes pelos setores que avançaram, mas frustrados por não vermos
evolução e priorização do pescado pelo governo brasileiro”, afirmou o presidente
da Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca), Eduardo Lobo,
por meio de nota.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
anunciou nesta quinta-feira, 20, a ampliação da lista de isenções da tarifa de
40% para incluir mais produtos agrícolas do Brasil. A medida é retroativa, o
que significa que estarão isentas todas as mercadorias retiradas de armazéns
para consumo a partir de 12h01 (horário de Nova York) de 13 de novembro.
Há uma semana, Trump havia retirado a taxa recíproca
de 10% sobre produtos agrícolas. Com isso, importantes produtos agrícolas
brasileiros ficam isentos de taxas adicionais aos EUA.