O pré-candidato à presidência do Peru, Rafael
Belaúnde Llosa, sobreviveu a um ataque a tiros nesta terça-feira (2) enquanto
circulava pela província de Cañete, região de Lima. O veículo em que estava foi
alvejado ao menos três vezes na cabine, e o político sofreu apenas pequenos
cortes causados por estilhaços. A Polícia Nacional confirmou que ele está fora
de perigo.
Belaúnde se dirigiu em seguida a uma delegacia para
formalizar a denúncia. Lideranças políticas locais condenaram o ataque e
exigiram ação rápida das autoridades. Para Gino Costa, ex-ministro do Interior,
“a Justiça deve punir os responsáveis com rapidez e rigor”, enquanto Pedro
Cateriano, ex-presidente do Conselho de Ministros, classificou o episódio como
“um mau início de campanha”.
O político concorre pelo partido Libertad Popular e
já ocupou o Ministério de Energia e Minas em 2020, mas deixou o cargo cedo
devido à falta de apoio no Parlamento. Neto do ex-presidente Fernando Belaúnde
Terry, deposto por um golpe militar nos anos 1960, Rafael Belaúnde enfrenta
agora um cenário político tenso, com sucessivas mudanças de governo e eleições
gerais marcadas para abril de 2026.
O episódio reforça a instabilidade política no Peru
e a violência que ronda campanhas eleitorais no país.

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