sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Colômbia admite que pode dar asilo a Maduro caso ele renuncie ao poder

 


A chanceler da Colômbia, Rosa Villavicencio, afirmou que o país não descarta conceder asilo político ao presidente venezuelano Nicolás Maduro caso ele renuncie e deixe o comando da Venezuela. A declaração ocorre em meio ao aumento da pressão dos Estados Unidos, que intensificaram a tensão regional após apreenderem um navio petroleiro ligado ao regime venezuelano nesta semana.

Villavicencio disse que Washington e Caracas voltaram a dialogar recentemente para tentar negociar uma saída segura para Maduro. Segundo ela, se o acordo envolver a necessidade de o presidente venezuelano buscar proteção em outro país, a Colômbia estaria disposta a recebê-lo. A fala ocorre após reportagens do Miami Herald e do New York Times revelarem que Maduro conversou por telefone com Donald Trump no fim de novembro, quando o republicano teria oferecido passagem segura para ele e sua família deixarem a Venezuela — proposta rejeitada por Maduro.

Ainda de acordo com o Miami Herald, a negociação entre Maduro e Trump não avançou, e a Casa Branca considerou o diálogo encerrado. A pressão dos EUA também mira o governo colombiano: Trump intensificou ataques contra Gustavo Petro, a quem chamou de “narcotraficante”, a mesma acusação feita ao líder venezuelano.

Na quinta-feira (11), Trump voltou a elevar o tom e disse que a Colômbia “está produzindo muita droga”, enviando um recado direto a Petro: “É melhor ele se conscientizar ou será o próximo. Ele será o próximo em breve. Espero que ele esteja ouvindo.” As falas aumentam ainda mais o clima de instabilidade política na região.

Com informações do Metrópoles

 

 

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