quarta-feira, 8 de outubro de 2025

“Hamas tem que ser exterminado”: Frase de Jaques Wagner marca sessão do Senado sobre ataque de 7 de outubro

 


O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou, nesta terça-feira (7), que o grupo Hamas “deve ser exterminado” durante sessão solene em memória das vítimas dos ataques de 7 de outubro de 2023 em Israel. A declaração gerou reações e marcou o ato promovido para lembrar os dois anos daquele ataque.

Wagner — que é judeu — qualificou o ataque de 2023 como “covarde” e pediu que não se confunda o Estado de Israel com o governo do primeiro‑ministro Benjamin Netanyahu: “O Hamas tem que ser exterminado, mas o governo de Israel, não. Hoje é um, amanhã será outro”.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil‑AP), que também é judeu, não participou da sessão solene. A homenagem foi proposta para lembrar as vítimas e reforçar apelos por paz, pela libertação de reféns e contra o antissemitismo.
Senado Federal

Em tom crítico, Wagner cobrou responsabilidade das lideranças e fez ressalvas à condução do governo israelense. Segundo ele, “o valor de uma vida humana não deve ser hierarquizado pela crença religiosa” e parte significativa da população em Israel discorda da política externa de Netanyahu. As falas foram acompanhadas de aplausos moderados e alguma movimentação entre os senadores; Wagner deixou o plenário ao terminar o discurso.

Ele defendeu também o diálogo e um cessar‑fogo, argumentando que “só existe paz quando as partes beligerantes concordam em encontrá‑la”. Explicando termos: cessar‑fogo é uma suspensão temporária das hostilidades entre lados em conflito, frequentemente usada como primeiro passo para negociações de paz.

 

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