O depoimento de Antônio Antunes, conhecido como o
“Careca do INSS”, na CPMI que investiga as fraudes bilionárias na previdência,
ganhou contornos de tensão com a entrada do senador Sérgio Moro.
Em uma das falas, Moro encurrala Antônio Antunes ao
questioná-lo sobre pagamentos a uma empresa de uma endocrinologista. Segundo o
senador, a empresa seria uma “fachada” e teria recebido, no total, cerca de R$
7 milhões.
O ponto mais explosivo da acusação é a origem desse
dinheiro: R$ 2 milhões teriam vindo da empresa Prospect, e surpreendentes R$ 5
milhões de uma empresa de cannabis, que também seria do investigado.
Diante da revelação, o senador Sérgio Moro expressa
sua confusão, questionando por que uma empresa de cannabis faria um pagamento
para uma endocrinologista. A reação de Antônio Antunes, visivelmente
desconfortável, é de negar se lembrar dos pagamentos, atribuindo a
responsabilidade à sua “gestão financeira e contabilidade”.
Esse novo elemento traz um novo mistério para as investigações, mostrando que a operação do “Careca do INSS” pode ter tentáculos ainda mais complexos e inesperados.
Informações do Portal 96.
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