Grupo de amigos de São José do Campestre, se reúnem para
revitalizar memorial ao cantor Carlos Alexandre, na RN 093.
Um grupo de amigos da cidade de São José do
Campestre, tendo a frente o amigo Roberto Bezerra, se reuniram para
revitalizarem o memorial ao cantor potiguar Carlos Alexandre.
NOTA
Carlos Alexandre, pseudônimo de Pedro
Soares Bezerra[1][2] (Jundiá, 1 de junho de 1957 – São José do Campestre, 30 de
janeiro de 1989), foi um cantor brasileiro.[3]
Em 11 anos de uma carreira meteórica, Carlos
Alexandre conquistou 15 discos de ouro e um de
platina. Foram mais de 2 milhões de discos vendidos em todo o país.[1][4] No
seu repertório de sucessos, encontramos canções como "Feiticeira",
"Cartão Postal", "Sertaneja" e "A Ciganinha".
Biografia
Filho de Gennaro Bezerra Martins e Antonieta
Feconstinny Bezerra, Carlos Alexandre nasceu em Santa Fé, Jundiá, RN e viveu
toda a sua vida no bairro Cidade da Esperança, na Zona Oeste de
Natal. A carreira de Carlos Alexandre começou em 1975 quando, ainda utilizando
o nome artístico de "Pedrinho",[5] teve
sua primeira música gravada. Em 1977, foi rebatizado como Carlos Alexandre[6].
O radialista Carlos Alberto de Sousa levou-o para
a RGE, pela qual
gravou um compacto simples com as canções "Arma de Vingança" e
"Canção do Paralítico" que vendeu 100 000 cópias, seguindo-se o
grande sucesso, "Feiticeira", música composta pelo artista em
parceria com Otavio Osvaldo Garcia[7],
com 250 000 cópias vendidas. Seu primeiro álbum, lançado pela RGE em 1978, foi
produzido por Janjão e Reinaldo Brito, e tocado pelo grupo Os
Carbonos.[7]
Em 1979, é lançado seu segundo álbum, "Voltei",
que embora sem ter feito sucesso na mesma proporção do primeiro, emplacou a
música "A ciganinha" (Carlos Alexandre e Aarão Bernardo).[2]
Acidente e morte
No dia 30 de janeiro de 1989, o cantor se envolveu
em um acidente na estrada estadual RN-093, que liga
os municípios de Tangará e São José do Campestre, na região da
Borborema potiguar, divisa das regiões Agreste com
Trairi do Rio Grande do Norte, quando havia saído de um
show[8] em Pesqueira,
em Pernambuco e
seguia para sua casa em Natal, na época o cantor havia lançado
recentemente o disco "Sei, Sei". O cantor faleceu.
O velório ocorreu
no ginásio de esportes de Cidade da Esperança e o enterro, que reuniu milhares
de fãs foi no Cemitério Bom Pastor, no dia 31 de janeiro.
Segundo matérias publicadas na época, foi sepultado ao som da multidão cantando
Feiticeira.[9]
“Até hoje sinto muito a falta dele. Ainda guardo a
camiseta suada que ele vestia antes de viajar. As últimas palavras que disse a
ele foram: leve um pedaço do meu coração e deixe um pedaço do seu”.
Legado
Em abril de 2014, sua biografia “Homem
da Feiticeira – A história de Carlos Alexandre” foi lançada, escrita
pelo jornalista Rafael
Duarte, destinada a bibliotecas públicas e não pôde ser comercializada em
virtude do contrato entre o autor e a lei municipal Djalma Maranhão de incentivo à cultura. No ano
seguinte, foi lançada para venda ao público, pela Editora Caravela.[1]
Em 2022, o cantor João
Gordo regravou a canção "A Ciganinha", de 1979, em
formato hardcore.[10]
Bibliografia
- Rafael
Duarte. O homem da feiticeira: a história de Carlos Alexandre.
Editora Caravela, 2015. 378 páginas.[1]
Discografia
- Feiticeira (1978)
- Voltei (1979)
- Já
Troquei Você Por Outra (1980)
- Mulher
de Muitos (1981)
- Revelação
de Um Sonho (1982)
- Cartão
Postal Aqui Estou (1983)
- Vem
Ver Como Eu Estou (1984)
- Final
De Semana (1985)
- Gato
e Sapato (1986)
- Nosso
Quarto e Testemunha (1987)
- Sei
Sei (1988)
- Eternamente (1989)
Lançamentos póstumos
- Especial (1993)
- 20
Super Sucessos, Vol. 1 (1998)
- 20
Super Sucessos, Vol. 2 (1998)
- Coleção
Pérolas (2000)
- Recorda
O Irmão (2001)
- Grandes
Sucessos
- Último
Show
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