A primeira-dama Janja virou símbolo de um governo
que gasta como se o dinheiro público brotasse em árvore. Um levantamento do
Metrópoles mostra que 97% das passagens aéreas usadas por ela e sua entourage
foram compradas com menos de 15 dias de antecedência, uma extravagância
bancária que pesa no bolso do contribuinte. Em tempos de arrocho fiscal e corte
de verba em áreas essenciais, a companheira de Lula desfila pelo mundo com o
desleixo de quem não precisa prestar contas a ninguém. Nem mesmo viagens
internacionais, como para Roma e Paris, foram organizadas com antecedência
mínima.
Tudo na base do improviso, ou melhor, da gastança
autorizada. É como se o Palácio do Planalto tivesse virado uma agência de
turismo de luxo, onde o povo entra com o dinheiro e sai sem passagem nem
satisfação. Planejamento, transparência, isso é para os pobres mortais que
precisam parcelar até o ônibus. No andar de cima da República, a ostentação
virou política de Estado. A primeira-dama não fala, o governo não explica, e a fatura
só aumenta.
Quando Lula fala em “cuidar dos pobres”, esquece de
dizer que Janja está cuidando dos voos. Com conforto, claro, pago por quem
rala. É a elite da militância curtindo as benesses da máquina, e o povo, o povo
assiste, paga e cala.
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