O vice-governador do Rio Grande do Norte, Walter
Alves, admitiu que não entrará na disputa pelo governo nas eleições de 2026.
Conforme apurado pelo jornal Diário do RN, o vice-governador entendeu que não
quer estender sua permanência como chefe do Executivo estadual por mais tempo
que os meses em que assumirá após a saída de Fátima para se candidatar a
senadora, na atual gestão.
Em reuniões, o PT buscou confirmar o nome do
vice-governador Walter Alves para a disputa, entendendo que o filho de
Garibaldi Alves e presidente do maior partido do Brasil no RN deveria ser o
candidato natural ao Governo do RN.
“Realmente, não vou disputar a reeleição. Devo ficar
no Governo até o final. O projeto é fortalecer o MDB para 2026”, afirmou Walter
em conversa com o Diário do RN.
Questionado sobre o nome de Cadu Xavier para
disputar a eleição ao Executivo Estadual pelo sistema governista, Walter
concorda. “Acho Cadu um bom nome, um técnico competente”, disse.
Com a desistência de Alves, Carlos Eduardo Xavier se
consolidou como a escolha do PT para ser candidato a governador da chapa
governista.
O nome dele surge como um plano B, embora o PT
reconheça nele a mesma importância, pelo currículo técnico e perfil de
fidelidade ao Governo do secretário estadual da Fazenda.
Cenário
Nesse momento, para Walter Alves, a parceria com
Ezequiel Ferreira surge como parte dos próximos passos do presidente estadual
do MDB. Com a incerteza no PSDB, após a chegada do senador Styvenson Valentim à
sigla e com as articulações para fusão do partido, o convite já foi feito para
que Ezequiel assuma o comando do partido bacurau no RN.
Informações de bastidores ao Diário do RN dão conta
que realmente esse será mesmo o destino partidário de Ezequiel para o pleito de
2026. O atual presidente da Assembleia deverá ser candidato a deputado federal
pelo MDB, com respaldo do futuro governador Walter Alves.
Como governador, e sem se tornar alvo numa campanha
eleitoral, Walter terá mais liberdade para fazer uma gestão tranquila e ajudar
os municípios, os quais em sua maioria são geridos pelo seu partido. Depois que
entregar a gestão estadual ao sucessor, ele poderá, com Ezequiel à frente do
MDB, seguir por outros rumos na política ou fora dela.
Com esse entendimento, e tornada pública a
desistência de Walter, Cadu Xavier passa a adotar nova atitude. Há algumas
semanas tem se integrado a agendas políticas e partidárias do PT, inclusive com
discursos sobre o partido. A agenda social também passou a fazer parte do dia a
dia do pré-candidato nas prévias carnavalescas.
Fonte: Diário do RN
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