O editorial do jornal O Estado de
São Paulo deste sábado, 22, repercute as ações nada efetivas do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva para conter a inflação. O texto afirma que o petista age
como se fosse “capaz de resolver na lábia questões críticas como a inflação”,
além de culpar os outros — os atacadistas e varejistas, os revendedores de
combustíveis — pelos preços altos.
O jornal conclui que o culpado pela alta do custo de
vida da população é o próprio Lula, suas medidas ineficientes e suas
declarações desastrosas.
“Para Lula, como sempre, a responsabilidade pela
inflação é dos outros — dos revendedores de combustíveis que ‘assaltam’ o
consumidor, dos produtores que repassam para seus preços as variações do dólar
e do aquecimento global”, diz o editorial. “Mas o vilão da inflação, hoje, não
é o ovo: são as falas desastradas de Lula, aquelas que fazem o dólar subir, e
sua obsessão por manter e até aumentar os gastos públicos, que pressionam os
juros e desestimulam a produção.”
O editorial lembrou, ainda, da declaração deprimente
de Lula sobre estar consumindo ovos de ema. Isso enquanto a população paga cada
vez mais caro nos ovos de galinha do supermercado.
Estou fascinado em como esse discurso do nosso
presidente começou em “Inglaterra e França exploram petróleo na América do Sul”
passou para “vou comer ovo de jabuti” e terminou com “vou abrir o ovo de ema,
colocar açaí dentro e ver que gosto tem”.
Inflação segue em alta no governo Lula
O jornal lembrou que a redução no ritmo da inflação
em janeiro foi uma exceção: houve uma diminuição das contas de luz por causa de
um bônus da energia da usina de Itaipu, mas o preço dos alimentos continuou
subindo.
“De acordo com a Associação Brasileira de
Supermercados (Abras), em janeiro, a cesta de 35 produtos de largo consumo nos
supermercados ficou 9,29% mais cara em relação a janeiro do ano passado”,
afirma um trecho.
Segundo o Estadão, “a tendência para 2025, de acordo
com especialistas, é de que a inflação dos alimentos se espalhe ainda mais,
principalmente a partir do segundo semestre, mas o governo continua tentando
saídas espetaculosas”.
Ao contrário do que sugere o comportamento do
presidente da República, a inflação não pode ser diminuída apenas com diálogo.
“Os empresários certamente não se deixarão
hipnotizar pelo petista e continuarão a repassar para seus preços os custos
cambiais”, explica o editorial. “Mas Lula precisa dar a impressão aos eleitores
de que está preocupado com a alta dos alimentos e dos combustíveis. É o melhor
jeito de tentar esconder o fato incontornável de que o terceiro mandato de Lula
nada tem a oferecer, em nenhuma área relevante.”
Revista Oeste
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