Um homem de 33 anos de idade foi preso nesta
quinta-feira (6), em um apartamento de luxo no bairro Tirol, na Zona Leste
de Natal, suspeito de participar de uma quadrilha que clonava cartões
em um esquema de fraude eletrônica.
No apartamento em que o homem foi preso, a polícia
encontrou um veículo BMW Z4, avaliado em mais de R$ 500 mil, que teria sido
adquirido por conta dos crimes.
Segundo a Delegacia Especializada em Falsificações e
Defraudações (DEFD/Natal), o homem foi preso suspeito dos crimes defavorecimento
real, ocultação de documento particular e associação
criminosa.
O suspeito foi preso na 2ª fase da Operação Oeste
Estourado. Segundo a Polícia Civil, ele passou a residir no imóvel pertencente
a um dos investigados presos na 1ª fase da operação, deflagrada no São
Miguel no mês de janeiro.
“A investigação seguiu e descobriu que esse terceiro
suspeito estaria tornando seguro o proveito desses crimes dentro do apartamento
de luxo de um dos investigados que foi preso na semana passada”, explicou o
delegado Breno Arruda, da Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações
(DEFD/Natal).
Segundo a Polícia Civil, os desvios cometidos pela
quadrilha ultrapassaram R$ 200 mil. Além do carro, a polícia
apreendeu maquinetas de cartão e 37 cartões cadastrados em nome de
terceiros.
Como funcionava o esquema
A Polícia Civil explicou que o esquema envolvia
o uso de cartões de crédito clonados para simular compras em maquinetas de
cartão que, por sua vez, também estavam em posse dos suspeitos.
Segundo a polícia, os valores eram, então,
transferidos para contas dos suspeitos e, posteriormente, os investigados
contestavam as transações junto à operadora do cartão, resultando em prejuízo
para a instituição financeira vítima.
“A quadrilha é investigada por prática de
estelionatos, de fraudes eletrônicas contra instituições financeiras, através
do uso de cartões clonados, e de maquinetas cujas contas bancárias eram
contratadas em nomes de terceiros”, explicou o delegado Breno Arruda.
Segundo o delegado, esse movimento era realizado para
que os criminosos “fizessem lançamentos simulados nas maquinetas, subtraíssem o
dinheiro e depois passassem a fazer as contestações nos cartões, ficando o
prejuízo dessa forma para a instituição financeira”.
A Polícia Civil informou que a investigação em
questão segue para identificar outros possíveis envolvidos.
g1RN
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