A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do
Norte (Emparn) divulgou na última quinta-feira (19), o prognóstico climático
para os três primeiros meses de 2025. Segundo o meteorologista Gilmar Bistrot,
o estado não terá um verão tão quente como o registrado no início deste ano, e
apresentará chuvas dentro da normalidade.
Segundo o meteorologista da Emparn, as condições
presentes nos oceanos Atlântico e Pacífico indicam que nos meses de janeiro,
fevereiro e março as temperaturas ficarão entre 31 e 32 graus na capital, e
mais elevadas no interior do Estado, com máximas de até 38 graus.
A ação do fenômeno La Niña no Oceano Pacífico,
embora fraca, facilita a transição de ventos na região, não permitindo que as
temperaturas aumentem além da média prevista para o período.
O mês de janeiro será um pouco mais chuvoso que
dezembro, devido a formação de sistemas meteorológicos transientes, que trarão
chuvas para todo o Rio Grande do Norte, principalmente na primeira quinzena do
ano, de acordo com o prognóstico apresentado por Bistrot. O meteorologista,
porém, observa que ainda não há uma previsão fechada sobre o mês de março, pois
depende da atuação da Zona de Convergência Intertropical.
“Precisamos entender melhor o comportamento do
Atlântico Sul; o quanto ele irá aquecer ainda nos próximos dois meses. Se
aquecer bastante, teremos uma condição de mais chuvas; se ficar como está hoje,
teremos uma situação de normalidade. Então, praticamente nós teremos uma
situação de chuvas em torno do normal nos próximos três meses, com janeiro mais
chuvoso do que os outros meses”, afirma o meteorologista, acrescentando ainda
que o aquecimento ou não do Atlântico Norte também influenciará o comportamento
do clima nos meses de abril a julho.
De acordo com os dados da Emparn, no inverno de
2024, as chuvas ficaram dentro da normalidade ou acima das médias históricas em
107 municípios. Os 55 reservatórios públicos monitorados pelo IGARN chegam à
última quinzena de dezembro com 2,83 bilhões de metros cúbicos acumulados
(64,5% da capacidade), maior volume desde 2011, quando foi registrado o último
transbordamento (sangria) da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves.
Portal da Tropical
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