“Operação Tacitus”
deflagrada nesta terça-feira (17) prendeu um delegado e três policiais
civis suspeitos de atuar para o PCC (Primeiro Comando da Capital). Outras duas
pessoas foram presas também.
A ação é realizada
pela Polícia Federal e promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de
Repressão ao Crime Organizado) do Ministério Público de São Paulo, com apoio da
Corregedoria da Polícia Civil.
A Justiça decretou a
prisão temporária dos investigados, buscas e apreensões em endereços
relacionados a eles, e outras medidas cautelares como bloqueio de contas
bancárias e o sequestro de bens.
Ao todo, são 130 policiais
federais, com apoio da Corregedoria da Polícia Civil do Estado de São Paulo,
que deram cumprimento a 8 mandados de prisão e 13 de busca e apreensão nas
cidades de São Paulo (SP), Bragança Paulista (SP), Igaratá (SP) e Ubatuba (SP).
A investigação partiu da
análise de provas que foram obtidas em diversas investigações policiais que
envolveram movimentações financeiras, colaboração premiada e depoimentos. Tais
elementos revelaram o modo complexo que os investigados se estruturaram para
exigir propina e lavar dinheiro para suprir os interesses da organização
criminosa.
Os investigados podem
responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva e
ocultação de capitais, cujas penas somadas podem alcançar 30 anos de reclusão.
O nome da “Operação
Tacitus” vem do termo em latim que significa silencioso ou não dito, em alusão
à forma de atuar da organização criminosa.
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