As novas previsões do governo reduzem a estimativa
para oferta de carne no mercado brasileiro em 2024. São quase 2 quilos a menos
por habitante, em comparação à projeção anterior.
O governo federal realiza as projeções sobre a
oferta de carne do agro brasileiro por meio da Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab). O órgão divulgou os dados na quarta-feira 3.
A redução ocorre mesmo com o crescimento da
produção. Os principais motivos são os aumentos da população e da exportação,
em comparação a 2023.
De um ano para o outro, a quantidade de residentes
no país deve aumentar 1 milhão de habitantes, segundo as estimativas oficiais.
Ao mesmo tempo, a quantidade exportada ganhará um incremento de 250 mil
toneladas.
De acordo com a Conab, o Brasil produzirá por volta
de 31 milhões de toneladas de proteína animal ao longo de 2024, somando as três
principais fontes: bovinos, suínos e aves. Trata-se do aumento de quase 1
milhão de toneladas sobre o resultado de 2023.
O mercado externo deve consumir 21 milhões de
toneladas — os 9 milhões de toneladas restantes terão o mercado externo como
destino. Pelos números, do governo a carne de frango é mais produzida pelo agro
brasileiro.
As aves respondem por metade da produção de proteína
animal do Brasil. A segunda posição é dos bovinos (pouco mais de 9 milhão de
toneladas), seguidos dos suínos (5,5 milhões de toneladas).
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