Desde a fuga dos detentos
conhecidos como “Tatu” e “Martelo” do Presídio Federal de Mossoró em fevereiro
passado, vários agentes penais têm enfrentado problemas emocionais e
psicológicos.
Na última terça-feira (2),
a tragédia atingiu um ponto crítico, com a notícia do suicídio de um agente
penal lotado no Presídio de Mossoró, que pulou de um apartamento em
Fortaleza-CE. Ele estava afastado do trabalho para tratar de uma depressão,
agravada pelo clima de pressão no ambiente de trabalho.
O clima na corporação é
descrito como terrível, com vários agentes respondendo processos disciplinares
desde a fuga dos detentos.
“São vários relatos,
estamos com uma classe defasada e cansada tanto mentalmente quanto
fisicamente”, relatou um agente que preferiu não se identificar.
PROCESSOS
A Corregedoria-Geral da
Secretaria de Políticas Penais (Senappen), ligada ao Ministério da Justiça e
Segurança Pública, determinou abertura de três processos contra dez servidores
da Penitenciária Federal de Mossoró. Denominadas de Processos Administrativos
Disciplinares (PAD), as apurações ocorrem em função da fuga de Deibson
Nascimento e Rogério Mendonça, criminosos de alta periculosidade que fugiram do
presídio no último dia 14 de fevereiro.
Por Ismael Sousa
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