Agência Brasil
As inscrições para o Concurso Público Nacional Unificado começam nesta sexta-feira (19) e seguem até o dia 9 de fevereiro. O certame vai selecionar, de uma só vez, 6.640 servidores para lotação em 21 órgãos públicos federais.
As provas serão aplicadas no dia 5 de maio, em 220
cidades, distribuídas em todos os estados e no Distrito Federal. A taxa de
inscrição é R$ 60 para vagas de nível médio e R$ 90, para vagas de nível
superior.
Estão isentos candidatos que integram o Cadastro
Único para Programas Sociais (CadÚnico) e que cursam ou cursaram faculdade com
apoio do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) ou do
Programa Universidade para Todos (ProUni), assim como doadores de medula óssea.
No ato da inscrição, feita exclusivamente pelo
aplicativo Gov.br, será gerada uma Guia de Recolhimento da União (GRU), único
mecanismo de pagamento que valerá para o concurso.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços
Públicos, responsável pela condução do concurso, recomenda leitura cuidadosa
dos editais, “potencializando as trajetórias profissionais e acadêmicas dos
candidatos“.
Em nota, a pasta destacou que a proposta é
democratizar o acesso aos quadros federais e permitir que candidatos alinhem
suas vocações às oportunidades oferecidas.
Editais
O ministério apresentou um detalhamento dos editais
do concurso. A seção 1 (disposições preliminares) trata de regras gerais,
empresa aplicadora (Fundação Cesgranrio) e etapas do processo de seleção.
A seção 2 (vagas) especifica quais vagas estão em
disputa dentro de cada um dos oito blocos temáticos. Já a seção 3 (vagas
reservadas) detalha as vagas reservadas sendo 5% para pessoas com deficiência e
20% para pessoas negras, além de 30% das vagas da Fundação Nacional dos Povos
Indígenas (Funai) para indígenas.
A seção 4 (requisitos para a investidura na
especialidade) trata das especificidades necessárias para cada um dos cargos,
como ter nacionalidade brasileira ou portuguesa; estar em dia com obrigações
eleitorais e militares; e ter formação em graduações específicas para alguns
dos cargos.
“Ou seja, uma pessoa até pode obter pontuação para
ser aprovada, mas se não apresentar a formação exigida, não poderá assumir o
cargo. As exigências de formação variam a cada cargo e órgão participante. É
preciso redobrar a atenção na hora das escolhas”, alerta o ministério.
Na seção 5 (inscrições), está explicitado que a
inscrição deve ser realizada pelo próprio candidato e apenas pelo aplicativo
Gov.br. Serão aceitos todos os níveis de conta na plataforma (ouro, prata ou
bronze). Somente após o credenciamento é que o candidato conseguirá acessar o
ambiente de inscrição da Fundação Cesgranrio, que vai aplicar as provas.
A seção 6 (confirmação de inscrição) destaca que é
preciso checar se todos os critérios exigidos foram contidos e se as
informações prestadas estão corretas, assim como ter certeza da lista de
preferência aos cargos pleiteados.
A seção 7 (etapa de qualificação técnica) discorre
sobre as especificidades da prova e das etapas que compõem o concurso e trata
ainda da organização das provas em cinco eixos temáticos, que apresentam pesos
diferentes para cada um dos cargos que compõem o bloco.
“Após escolhido um dos oito blocos temáticos [cada
candidato poderá se inscrever em apenas um bloco, sendo permitida mudança até a
data final de inscrições, dia 9 de fevereiro], o candidato deverá fazer
classificar, por ordem de preferência, os cargos desejados [sendo possível se
candidatar a todos os cargos, desde que dentro do mesmo bloco].”
A seção 8 (normas e procedimentos relativos à
realização das provas) trata das regras para o dia do exame. Pela manhã, serão
aplicadas questões objetivas gerais e prova discursiva. À tarde, serão
aplicadas provas com questões objetivas específicas.
Já na seção 9 (recursos e revisão) estão dados,
prazos e procedimentos necessários para assegurar que os recursos sejam
avaliados pela comissão organizadora e pela banca examinadora.
A seção 10 (classificação final, homologação e
nomeação) contará com uma live específica a ser conduzida pelo ministério, mas
ainda sem data.
Por fim, a seção 11 (disposições finais), destaca a
possibilidade de utilizar as listas de classificação do concurso também para a
ocupação de vagas em cargos temporários, sendo que, se o candidato aceitar um
cargo temporário, continuará na lista de espera dos outros cargos. O concurso
terá validade de 12 meses, podendo ser prorrogado por mais 12 meses.
“Pessoas aprovadas para cargos que, porventura, não
sejam o da primeira opção selecionada no momento da inscrição, continuarão em
lista de espera para o principal posto desejado”, reforçou a pasta.

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