Adenilson Costa
Repórter
A Polícia Civil e o Instituto Técnico-Científico de
Perícia (Itep) encontraram, na última segunda-feira (23), um corpo que pode ser
de José Juraci Júnior Oliveira da Costa, 26 anos, desaparecido desde o dia 17
de setembro deste ano, na comunidade Santa Luzia, em Touros. A polícia aguarda os
resultados de exames de DNA para identificar a vítima.
O corpo foi encontrado dentro de um poço, localizado
na comunidade de Aningas, distrito de Ceará-Mirim, na Grande Natal.
De acordo com o delegado Jayme Groff, que participou
das buscas, “o corpo encontrado em Ceará-Mirim pode ser dele (José Juraci
Júnior Oliveira da Costa), (mas) essa informação ainda vai ser confirmada
através de exames técnicos realizados pelo Itep. E, caso se confirme que o
corpo é do ‘Juninho do gás’, a DHPP de Ceará-Mirim é quem irá conduzir as
investigações”, afirmou.
Conforme reportagem
da Tribuna do Norte, a última vez que o aparelho celular de José Juraci
Júnior Oliveira da Costa funcionou foi nas proximidades da Lagoa do Coração,
uma localidade situada perto da BR 101, no trajeto de Natal em direção a
Touros, logo após o trevo de Barra de Maxaranguape. Até o momento, apesar do
desaparecimento, o sigilo telefônico não foi quebrado, sendo o rastreio
realizado por meio do GPS do dispositivo.
Ele partiu de sua residência, na comunidade Santa
Luzia, em Touros, na noite de 17 de setembro, por volta das 19h e, desde então,
não deu mais notícias. Na ocasião, “Juninho do gás”, como era conhecido, estava
a bordo de uma motocicleta e seu destino era encontrar um amigo na cidade de
Extremoz, na Grande Natal, com a intenção de retornar a Rio do Fogo, município
vizinho a Touros, onde havia uma festa agendada. O rapaz deixou sua esposa e um
filho de quatro anos para trás. Ele estava de calça moletom e camiseta cinza,
casaco preto com branco e sapato marrom.
De acordo com Maria de Fátima Pereira Oliveira, “ele
saiu no domingo à noite, eu já estava deitada e não vi. Ele foi na casa da
mulher, pegou uma calça e os dois capacetes dizendo que ia para Extremoz,
buscar esse um amigo. Ele saiu de Santa Luzia, passou em Punaú e de lá
desapareceu. Eu só fiquei sabendo na segunda-feira, por volta do meio-dia,
quando eu cheguei do trabalho, que ele tinha ido para Extremoz”.
E completou: “Todo dia pela manhã antes de ir ao
trabalho, sempre ia no quarto dele deixar comida, mas naquela segunda, quando
abri a porta, percebi que ele não estava no quarto. Liguei para ele, mas o
celular nem chamava, nem recebia mensagem. Fui trabalhar, mas com aquela
agonia. Liguei para a mulher dele, mas ele disse: ‘ele passou aqui pegou uma
calça, os capacetes e foi”, pontuou.

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