Tribuna do Norte
O Rio Grande do Norte teve, proporcionalmente, o
segundo maior índice de geração de empregos do País referente ao mês de agosto.
O Estado teve uma variação de 1,28% em referência ao mês anterior, com um saldo
positivo de 5.975 postos de trabalho. Somente a Paraíba teve um crescimento
proporcional maior, atingindo 1,95%. Os dados foram publicados pelo Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE). O saldo do mês é o reflexo de 22.036 admissões contra 16.061
desligamentos. No ano, foram 143.457 admissões, sendo desligados 128.081
trabalhadores.
De acordo com os dados publicados, o Rio Grande do
Norte teve o maior crescimento na área de agricultura e pecuária, com saldo
positivo de 2.387 postos de trabalho (2.981 admissões e 504 desligamentos). A
variação relativa no setor foi de 14,52%. A área de serviços teve 1.168 postos
de trabalho a mais, enquanto a indústria foi responsável por 1.102 novos
empregos. Na construção civil, 677 novas vagas foram ocupadas.
O município de Mossoró registrou o maior saldo
positivo em todo o estado, com a criação de 1.409 novos postos de trabalho, que
refletem as 3.862 admissões e 2.453 demissões no período. Em seguida, vêm Baía
Formosa e Apodi. Na primeira, o saldo positivo foi de 887 postos de trabalho,
com uma variação positiva de 47,33% em comparação aos dados do mês anterior. Em
Apodi, o percentual foi de 20,36%, o correspondente a 558 novas vagas criadas.
Em Natal, a variação positiva foi de 0,29%, com 601
novas vagas criadas, enquanto Mossoró teve o maior número absoluto de vagas
criadas, com 1.409 novas vagas de trabalho ocupadas. No ano, o Rio Grande do
Norte acumula um incremento de 15.647 postos de trabalho ocupados. Já no
período de 12 meses, entre setembro de 2022 e agosto deste ano, são 20.727
novos empregos, uma variação de 4,57%.
Dados divulgados pelo Novo Caged também apontam que
o município de Parnamirim, região metropolitana de Natal, registrou saldo
positivo de 413 vagas de emprego formal durante o mês de agosto de 2023. Foram
1.885 admissões e 1.472 desligamentos.
Atualmente, o estoque total de emprego formal é de
473.710 potiguares com carteira assinada. O número é recorde em toda a série
histórica iniciada em 2021.
Segundo a secretária de Estado do Trabalho, da
Habitação e da Assistência Social (SETHAS), Íris Oliveira, os números refletem as
ações do Governo do RN para desenvolver a economia, atrair empresas e gerar
emprego e renda. Ela cita como exemplos os benefícios trazidos pelo Programa de
Estímulo ao Desenvolvimento Industrial (PROEDI) e pelo Programa Estadual de
Compras Governamentais da Agricultura Familiar e Economia Solidária (PECAFES).
“A cada medida que estimula a economia repercute no
trabalho formal, protegido e decente. É assim com o PROEDI, é assim com o
PECAFES que cria mercado para agricultura familiar e gera emprego no campo, é
assim no trabalho de mobilização de empresas para que contratem pessoas de
famílias do programa. Cada incentivo para instalação de empresas tem
repercussão na geração de empregos para melhorar a vida de quem vive no Rio
Grande do Norte”, disse ela. Ainda de acordo com o Caged, o salário médio
inicial no Rio Grande do Norte é de R$ 1.624,07.
No Brasil, o mercado de trabalho formal no País
registrou um saldo positivo de 220.844 carteiras assinadas em agosto, conforme
o levantamento. O resultado do mês passado decorreu de 2.099.211 admissões e de
1.878.367 demissões. Em agosto de 2022, houve abertura de 288.096 vagas, na
série ajustada. A queda de um ano para o outro foi de 23,34%.
Número
2.981 trabalhadores foram admitidos no setor da
agropecuária no RN, durante o mês de agosto,
contra 504 desligamentos

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