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O cálculo é simples: implantar o reajuste do Piso do
Magistério, da forma como os professores do Estado querem, consumiria 92% do
aumento de receita projetado para este ano. A informação é do secretário
estadual de Planejamento e Finanças, Aldemir Freire, em post publicado na manhã
deste sábado (4), no Twitter.
Na tarde de sexta-feira (3), o Sindicato dos
professores da rede estadual de ensino aprovou uma greve por tempo
indeterminado, justamente, por falta de uma proposta, para eles, aceitável do
Governo com relação ao piso. Por isso, a ida de Aldemir para o Twitter hoje,
para explicar a situação financeira do Estado.
"Se o Governo atender aos professores na forma
como eles querem, vai inviabilizar a prestação dos serviços públicos, os
investimentos e atrasar salários (inclusive, dos professores)", afirmou o
secretário.
A categoria cobra o reajuste de 14,95% do piso
nacional da categoria. A proposta do Governo do RN era dividir o reajuste em
duas parcelas, mas com o início do pagamento do retroativo ano que vem.
O Governo chegou a oferecer o reajuste parcelado em
6,5% em maio e 7,93% em dezembro e o parcelamento do retroativo entre maio e
dezembro de 2024. É este último ponto que tem desagradado a categoria.

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