Poder 360
A pandemia de covid-19 atingiu o verdadeiro
pico em março de 2021, mês que concentra 80.503 mortes por data real.
Desde então, os números vêm caindo sucessivamente, e o total de vítimas mensais
chegou a 9.568 em setembro –uma queda de praticamente 90%.
Esses dados referem-se às datas em que as pessoas
realmente morreram em decorrência da infecção pelo novo coronavírus, e não às
datas em que as mortes foram notificadas. As mortes por data real
são divulgadas apenas uma vez por semana pelo Ministério da Saúde.
Isso porque existe um período de investigação das datas em que ocorreram os
óbitos, que pode chegar a 16 meses.
O boletim epidemiológico oficial mais recente,
publicado na segunda-feira (11), traz dados até 4 de outubro. Eis a íntegra do
documento.
É possível que os números mais recentes aumentem nos
próximos boletins. Apesar dos acréscimos, é improvável que o total de setembro
avance muito. O fato é que foi um dos meses menos letais da
pandemia. A queda dos indicadores nos últimos 6 meses foi expressiva. Em
agosto, o país voltou aos patamares de 2020.
Apesar da melhora no cenário epidemiológico, o país
ultrapassou a marca de 600 mil mortes pela covid-19 na 6ª feira
(8.out), 111 dias depois de ter atingido meio milhão de vidas perdidas.
Das 598.152 vítimas confirmadas ate 4 de outubro, o
ministério da Saúde conseguiu determinar a data em que realmente ocorreram
583.262 mortes. Ou seja, há 14.890 mortes que ocorreram até 4 de outubro, mas
cujas datas ainda não são conhecidas pelas autoridades.
Em março, durante o mês de pico da pandemia, o país
atingiu ao maior número de mortes ocorridas em 24 horas. No dia 29 de março de
2021, o Brasil teve 3.423 vítimas. O maior número de notificações em 24 horas
só foi registrado 10 dias depois, 8 de abril, com 4.249 mortes reportadas em 1
dia.
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