Metrópoles
Convidada para participar da cerimônia de encerramento
da CPI da Covid-19 no Senado Federal, Déa Lúcia, mãe do ator Paulo Gustavo,
recusou o convite e afirmou que a Comissão Parlamentar de Inquérito virou um
palco político.
“Não vou participar de jeito nenhum. Essa CPI virou
uma CPI política, comandada por Renan Calheiros e Omar Aziz. Você acha que é
séria e que vai dar em alguma coisa? Já estão em ano eleitoral. Não vou me
prestar a isso. Vou fazer meus discursos no momento certo, nas minhas redes, e
como fiz no Criança Esperança e no programa da Ana Maria (Braga)”, disparou Déa
Lúcia, em entrevista à Patrícia Kogut, do jornal O Globo.
“Me meter com política eu não vou. Fui convidada esta
semana agora. Eu agradeci o convite e disse que não iria. Já tivemos mil coisas
para fazer o impeachment desse cara [Jair Bolsonaro]. O Centrão tem coragem?
Vou me meter nesse ninho de gato? Nunca me meti, não vou me meter agora. Vou me
meter no momento certo, de acordo com o candidato que tiver. Se surgir uma
terceira via. Me parece que está pintando, mas não tem nada confirmado. Se
aparecer, vou para as redes sociais. Mas bater palma para Renan Calheiros? Só
se eu fosse muito louca. Só se fosse para o Paulo Gustavo ressuscitar e dizer:
‘Mãe, vou dar na sua cara’”, finalizou ela.
A mãe do humorista, que morreu em maio deste ano
vítima da Covid-19, afirmou que foi convidada para ser candidata ao Senado, mas
não revelou por qual partido.
Ela lamentou a forma que estão usando o nome do filho:
“Como usam o nome dele. É impressionante. Se precisarem de mim para uma
campanha séria, para crianças e para idosos, eu vou. Pode me telefonar. Para
política, não. Achei que seria uma CPI séria, mas não foi. Não vai dar em nada,
vai acabar em pizza.”
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