O governo do Rio Grande do Norte anunciou que vai
liberar retorno das aulas presenciais nas escolas públicas e privadas do estado
a partir do dia 5 de outubro, desde que as instituições sigam protocolos de
saúde e os municípios estejam com uma situação epidemiológica considerada
controlada. A afirmação foi feita pelo secretário de Educação, Getúlio Marques,
em entrevista coletiva realizada no início da tarde desta quinta-feira (3) em
Natal.
As
aulas presenciais estão suspensas desde o dia 18 de março, por causa da
pandemia do novo coronavírus. O último decreto editado pelo governo do
estado mantinha
a suspensão até o próximo dia 18 de setembro. De acordo com o
Executivo, o novo decreto e as regras previstas para liberação das aulas devem
ser publicados até a próxima semana.
Além do decreto, serão publicadas regras com as
condições para o retorno. Os municípios e escolas que estiverem dentro dos
parâmetros estabelecidos poderão retomar as aulas e os que ainda precisarem se
adequar, não.
"São duas semanas após a data prevista (do fim do
decreto atual), para termos a possibilidade de todas as escolas se preparem
para este retorno. São escolas públicas e privadas. Sairá esse novo decreto,
com essa data, desde que tenham essas condições", afirmou Getúlio.
Ainda segundo Getúlio, haverá uma reunião na tarde
desta quinta-feira, com um comitê setorial que abrange representantes de
escolas privadas, públicas estaduais e municipais, para que o governo tenham mais
subsídios, além das recomendações do comitê científico, na elaboração do
decreto.
De acordo com o secretário de Saúde do RN, Cipriano
Maia, seguindo recomendação do comitê científico do estado, o sistema de
educação deverá ter um protocolo unificado que siga as diretrizes do plano
entregue pelo estado aos pesquisadores. O plano
entregue prevê retomada com rodízio de turmas, presença de 30% dos alunos e
divide a retomada em quatro fases.
Além de cada escola seguir a série de recomendações,
ele afirmou que as secretarias municipais precisarão reforçar a vigilância em
saúde no público escolar, passando por professores, estudantes e suas famílias
e demais servidores da educação.

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