O Departamento Nacional de
Infraestrutura de Trânsito (Dnit) abrirá o retorno sob o viaduto de Emaús, no
sentido Parnamirim/Natal, na próxima segunda-feira (29). Com isso, os
motoristas que trafegam pela BR-101 terão mais uma opção no trajeto.
O retorno no sentido
Parnamirim/Emaús/Parnamirim tem sua previsão de liberação para sexta-feira
(02), devido à necessidade de execução de capeamento asfáltico no local.
No início de abril, o ministro
dos Transportes, Maurício Quintella, e o superintendente regional do DNIT,
Walter Fernandes, inauguraram o viaduto sobre a BR-101 na altura de Emaús. Na
ocasião, o tráfego foi liberado apenas nas pistas superiores. A previsão do
DNIT-RN era que os retornos e acessos por baixo do elevado fossem concluídas em
60 dias - o que se confirmou.
O viaduto em Emaús presta
homenagem à Irmã Maura Barbosa, que morava na Congregação das Filhas do Amor
Divino e morreu atropelada nas proximidades do novo equipamento viário em 1994
aos 69 anos.
O orçamento das obras na BR-101 é de R$ 157 milhões e há previsão de
mais R$ 20 milhões em desapropriações. As intervenções contemplam a construção
de viadutos, passarelas e trincheiras.
Em alguns
trechos, principalmente nas marginais, a execução das obras remanescentes e
complementares nas BR-101 Sul está emperrada. Há uma briga judicial travada
entre o DNIT e a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern). O DNIT
afirma que a Cosern não procedeu, espontaneamente, com a remoção de postes de
energia elétrica do traçado dos projetos e, por isso, moveu uma ação no Poder
Judiciário do Rio Grande do Norte contra a Concessionária. A Cosern, por sua
vez, se defende afirmando que cumpre o que está disposto em lei.
A Cosern
esclareceu que cumpre rigorosamente a legislação vigente e que, amparada nessa
legislação, encaminhou em 23 de agosto de 2016 orçamento ao DNIT para
realização da obra e aguarda resposta do referido órgão. O superintendente do
DNIT no Rio Grande do Norte, Willy Saldanha Filho, comentou no último dia 22
deste mês que a Companhia Energética implementou postes em locais inadequados e
está se negando a extraí-los e colocá-los em um local novo, a ser indicado
pelos engenheiros das obras.
Enquanto
não houver decisão judicial relativa ao caso, as obras às margens das rodovias
ficarão prejudicadas. Existem, porém, outros gargalos que, caso não sejam
solucionados num curto intervalo de tempo poderão atrapalhar o andamento de
obras importantes.
Tribuna
do Norte
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