A noite de 11 de dezembro de 2024 marcou para sempre
a vida de uma família de Parnamirim. Enquanto aproveitavam um lanche no bairro
Boa Esperança, um
veículo invadiu a lanchonete em alta velocidade, deixando várias pessoas
feridas. Entre as vítimas estava o pequeno Guilherme Gomes, então com 3 anos,
que sofreu fratura exposta no fêmur.
Um ano depois, já com 4 anos e 6 meses, Guilherme
ainda enfrenta dificuldades para caminhar sozinho. A maior parte do tempo ele
se desloca com apoio dentro de casa. As cicatrizes do acidente ainda são
visíveis e fazem parte da rotina da família.
O menino passou por 56 dias de internação no
Hospital Walfredo Gurgel, onde passou por várias cirurgias. Em determinado
momento, segundo a mãe, os médicos chegaram a cogitar a possibilidade de
amputação da perna.
“Mudou completamente toda a nossa vida”,
diz mãe
A mãe de Guilherme, Mara Darlene, relembrou o
momento mais difícil. “Os médicos disseram que seria a última tentativa de
salvar a perna. Eu pedi: ‘doutor, salva a perna do meu filho’. Ele já sabia
andar de bicicleta sem rodinhas”, contou emocionada ao repórter da TV Ponta
Negra, Ranilson Oliveira.
Ela também destacou como a rotina da família mudou
após o acidente. Mara precisou deixar o emprego para cuidar do filho, e o orçamento
doméstico ficou ainda mais comprometido, já que o pai, trabalhador autônomo,
passou a sustentar sozinho todas as despesas.
Além disso, a família relata que não recebeu nenhuma
ajuda financeira do motorista que provocou o acidente. O condutor ficou preso
por 57 dias e já está em liberdade — praticamente o mesmo período em que
Guilherme permanecia internado.
Família enfrenta gastos e pede ajuda
para continuar tratamento
Atualmente, os gastos com o tratamento de Guilherme
— incluindo fisioterapia, consultas e deslocamentos — giram em torno de R$ 2
mil por mês. Com poucos recursos, a família luta para manter os cuidados
necessários para que o menino volte a andar normalmente.
Apesar das dificuldades, a mãe se emociona ao ver o
filho brincando dentro de casa, mesmo com limitações. “Hoje ele está bem, está
brincando, e isso traz um alívio enorme. Mas ainda precisa de muito tempo de
tratamento”, desabafa.
Quem puder ajudar, a família disponibiliza a chave
PIX: 84 99633-8618 (Mara Darlene).
Ponta Negra News

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