O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
voltou a mirar o ditador venezuelano Nicolás Maduro e deixou claro que a
paciência acabou. Em entrevista ao site Politico, nesta terça-feira (8), Trump
disse que Maduro “está com os dias contados” e não descartou operações em solo
venezuelano. Questionado sobre uma possível invasão, ele não confirmou — mas
avisou: “vamos atingir eles em terra muito em breve”.
Trump reforçou uma acusação que repete desde a
campanha: segundo ele, o regime chavista teria enviado milhões de imigrantes
para os EUA, incluindo criminosos, traficantes e até pacientes de hospitais
psiquiátricos. A afirmação, embora contestada, alimenta o debate mais quente da
política americana hoje — a crise migratória na fronteira.
O republicano também voltou a atacar o ex-presidente
Joe Biden, dizendo que a antiga gestão “abriu as portas” para a entrada de
criminosos.
Segundo Trump, há estrangeiros tão perigosos que os
EUA evitam até deportar, porque “eles sempre dão um jeito de voltar”. Para ele,
muitos são “assassinos de sangue frio” liberados graças à fragilidade das
políticas democratas.
A tensão entre EUA e Venezuela cresce num momento em
que a ditadura de Maduro segue isolada internacionalmente, e a oposição tenta
sobreviver em meio à repressão.

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