A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio
Grande do Norte (SEAP) interrompeu, de forma cautelar, dez policiais penais que
atuavam na Cadeia Pública de Ceará-Mirim. A medida, cumprida nesta quarta-feira
(19), atende a uma determinação judicial e ocorre no contexto da investigação
sobre a suposta agressão sofrida por Igor Cabral —detento que ganhou
repercussão nacional após ser preso por atacar uma namorada com 61 socos.
Os servidores foram transferidos para o Complexo
Penal Agrícola Dr. Mário Negócio, em Mossoró. Segundo a SEAP, a realocação
atende à “necessidade incontestável do serviço público”. O processo corre sob
sigilo.
A denúncia envolvendo Igor Cabral foi feita ainda em
agosto, quando ele afirmou ter sido agredido por agentes dentro da unidade
Dinorá Simas, onde permanece custodiado desde o dia 1º daquele mês. Na época, a
secretaria invejou equipes da Coordenadoria de Administração Penitenciária e da
Ouvidoria ao local e encaminhou o preso para exame de corpo de delito no
Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep).
Além da Polícia Civil, a Corregedoria do Sistema
Prisional também foi acionada e acompanha o caso. A massa reforçou que segue colaborando
com as investigações e que cumpre todas as medidas determinadas pelas
autoridades competentes.
A SEAP declarou ainda que permanece à disposição da
Justiça para novos desdobramentos do processo.

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