A cantora Gretchen, 66, compartilhou em uma live nas
redes sociais que realizou um procedimento de remodelação glútea. Ao rebater
críticas, a artista explicou que realizou a técnica com PPMA
[polimetilmetacrilato], uma substância usada como preenchedor em procedimentos
estéticos e que já mostrou ser arriscada por estar associada a uma série de
complicações de saúde.
A notícia é da CNN Brasil. A remodelação glútea é
indicada para quem busca projeção, volume, correção de flacidez e mudança no
formato do bumbum, de acordo com Paola Telles, especialista em estética
avançada corporal e facial.
"A remodelação glútea é um tratamento
minimamente invasivo, realizado em consultório com anestesia local, dura em
torno de duas horas", explica.
"Na remodelação, realizamos uma correção do
formato glúteo. É um tratamento reparador, com uso do polimetilmetacrilato,
onde é possível tratar a flacidez muscular, falta de projeção posterior, falta
de projeção superior 'empinar', tratamos também as depressões trocantéricas,
e/ou algumas deformidade crônica ou adquirida", completa.
Remodelação glútea e harmonização glútea: qual a
diferença?
Apesar de serem procedimentos semelhantes, a
remodelação e a harmonização glútea são técnicas diferentes. A harmonização é
ideal para quem já possui um bom volume nos glúteos, mas deseja corrigir
pequenas assimetrias e deixar o contorno mais definido e harmonioso, de acordo
com Telles.
O objetivo do procedimento é definir e projetar o
contorno dos glúteos, melhorar proporção em relação à cintura, quadril e coxa,
corrigir assimetrias e possíveis irregularidades, suavizar a flacidez e
aumentar a sensação de harmonia no corpo.
"A ideia é semelhante à harmonização facial:
buscar equilíbrio estético, mas aplicado à região glútea", explica
Chreichi L. Oliveira, cirurgiã plástica referência em modelagem corporal
feminina.
De acordo com Oliveira, as técnicas e substâncias
mais utilizadas para a harmonização glútea incluem:
Lipofilling ou lipoenxertia glútea: técnica mais
comum e natural, aproveita gordura do próprio paciente, traz volume e melhora
da qualidade da pele pela presença de células-tronco;
Bioestimulação com ácido polilático ou
hidroxiapatita de cálcio: promovem produção de colágeno, melhora da firmeza e
sustentação, mas não trazem tanto volume;
Uso de fios de sustentação: menos utilizados, mais
focados em produção de colágeno e ligeiro efeito Lifting temporário;
Próteses de silicone: opção cirúrgica para pacientes
com pouco tecido ou que desejam maior volume.

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