O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Davi
Alcolumbre (União-AP), divulgou neste domingo (30) uma nota dura em que critica
setores do Executivo por, segundo ele, tentar criar a “falsa impressão” de que
divergências entre os Poderes são resolvidas por meio de “interesses fisiológicos,
cargos e emendas”.
A manifestação ocorre em meio ao impasse envolvendo
a indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF), feita pelo
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Apesar de a nomeação já ter sido
publicada no Diário Oficial da União, a mensagem com a indicação ainda não foi
enviada ao Senado, o que, segundo Alcolumbre, representa interferência indevida
no calendário da Casa.
Alcolumbre disse que considera “ofensivas” as
tentativas de setores do governo de desmoralizar o Legislativo, chamando o
movimento de “método antigo” para desqualificar quem diverge. Ele afirmou que
nenhum Poder está acima do outro e que se é prerrogativa do presidente indicar
um nome ao STF, o Senado também exercerá a sua prerrogativa constitucional de
aprovar ou rejeitar o indicado ao STF sem aceitar pressões externas.
O presidente do Senado destacou que o cronograma da
sabatina segue o padrão das nomeações anteriores e permitiria concluir o
processo ainda em 2025 — algo que, segundo ele, evita “protelações tão
criticadas no passado”.
Alcolumbre encerrou afirmando que espera “lisura” no
processo e garantiu que nada fora do rito institucional influenciará a decisão
dos senadores sobre o nome de Messias.
Veja abaixo a íntegra da nota de Davi Alcolumbre:

,%20divulgou%20neste%20domin.jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário