O cerco começa a apertar. A oposição finalmente
resolveu tirar a bunda da cadeira e iniciou uma ofensiva real para derrubar
Alexandre de Moraes. O placar parcial no Senado já aponta 41 votos a favor do
impeachment, contra 19 contrários e 21 indecisos. A conta só tende a crescer. O
problema é que para abrir o processo é necessário a leitura do presidente do
Senado David Alcolumbre. É prerrogativa do presidente da Casa.
Enquanto o ministro insiste em bancar o xerife do
Brasil, atropelando liberdades, pisoteando a Constituição e distribuindo
decisões monocráticas como quem joga confete, o Senado, acuado pela pressão
popular, começa a reagir. A coleta de assinaturas ganha corpo, e o movimento
deixa de ser apenas retórica de palanque para se tornar uma ameaça concreta.
A narrativa de que Moraes é intocável começa a ruir.
A blindagem jurídica está com ferrugem. Se os indecisos resolverem ouvir o
clamor das ruas em vez de se ajoelhar para o STF, o ministro pode finalmente
experimentar o gostinho amargo da responsabilização. A toga pode não ser tão
imune assim.
Blog do Gustavo Negreiros
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