Durante um comentário
sobre os conflitos no Oriente Médio, a jornalista Eliane Cantanhêde, da
GloboNews, causou polêmica ao questionar — com indignação e risos — o motivo de
os mísseis disparados pelo Irã não causarem mais mortes em Israel.
FALAS DE ELIANE CANTANHÊDE
“Por que os mísseis do Irã
caem em Israel e não matam ninguém?”
“Tem uma mortezinha aqui, outra ali. Uns 23 feridos aqui, 40 ali. Feridos!”
“Eu não consigo entender por que o Irã atinge o alvo e não mata ninguém.”
(risos)
A fala chocou muitos
telespectadores e viralizou nas redes. O que talvez a jornalista ignore é que
Israel investe pesadamente há décadas em sistemas de defesa para proteger sua
população civil: sirenes de alerta, abrigos antiaéreos, evacuações rápidas,
sensores e tecnologias como o Domo de Ferro (Iron Dome), Sling de Davi (David’s
Sling) e Arrow-3.
Enquanto isso, grupos como
o Hamas operam a partir de áreas civis, escondem foguetes em hospitais e
escolas, e usam inocentes como escudo humano.
Desejar ou ironizar a
ausência de mortes revela uma frieza preocupante — especialmente em tempos em
que o mínimo deveria ser preservar a vida, de todos os lados.
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