O campeão da Libertadores venceu o campeão da
Champions League. Esse é o recado histórico que o Botafogo deixou gravado no
gramado do Rose Bowl nesta quinta-feira, em Los Angeles. Com um plano tático
perfeito, uma postura defensiva irretocável e Igor Jesus mais uma vez fazendo a
diferença no ataque, o Glorioso fez 1 a 0 sobre o Paris Saint-Germain e
encaminhou a classificação às oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes.
Olho na
tabela
Com a vitória, o Botafogo assumiu a liderança do
Grupo B da Copa do Mundo de Clubes, com seis pontos. Na próxima segunda-feira,
às 16h (de Brasília), o Glorioso volta ao Rose Bowl para encarar o Atlético de
Madri e precisa de apenas um empate para avançar ao mata-mata na primeira
posição. No mesmo dia e horário, o PSG visita o Seattle Sounders.
Primeiro tempo
O domínio territorial esperado aconteceu, a presença
no campo de ataque também, mas o Paris Saint-Germain não foi muito além disso e
praticamente não importunou John nos 45 minutos iniciais. Com uma postura
defensiva bem definida, com linha de cinco e marcação forte na entrada da área,
o Botafogo tirou espaços e viu os franceses repetirem à exaustão uma jogada:
bola para Kvaratzkhelia. O georgiano até deu trabalho, finalizou duas vezes nos
minutos iniciais. Pouco para o atual campeão europeu. A medida que o tempo
passava, o Glorioso verticalizava as ações. A presença no campo de ataque era
rara, mas objetiva. E foi assim que Savarino recebeu de Marlon Freitas e
esticou para Igor Jesus dominar, driblar Pacho e chutar cruzado. A bola ainda
desviou no equatoriano para tirar Donnarumma a jogada e colocar 1 a 0 em um
primeiro tempo onde prevaleceu o plano de jogo organizado dos cariocas.
Segundo tempo
Mais do que a estratégia, o Botafogo manteve o
fôlego em dia no segundo tempo e fechou os espaços para as investidas do PSG. A
marcação forte praticamente obrigava os franceses a apelarem para chuveirinho
na área, sempre rechaçados por Jair Cunha e Barboza, que foram irretocáveis. A
medida que o Paris Saint-Germain se mandava para o ataque, o Glorioso tentava
aproveitar os espaços para contragolpear. Se não foi possível assustar
Donnarumma, é importante pontuar que John também não foi muito importunado. No
pouco que precisou aparecer, cortou cruzamentos e se agigantou diante de
Gonçalo Ramos após falta cobrada por um incansável Vitinha. Na metade do segundo
tempo, Luis Enrique acionou o trio titular poupado: Fabián Ruiz, João Neves e
Nuno Mendes. Nada que fosse capaz de furar a defesa de um Botafogo que fez por
merecer uma vitória marcada na história.
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