Vídeo recente nas redes sociais do Sindicato do
Médicos do RN (SINDMED) feito pelo seu presidente, Geraldo Ferreira
Filho, chama atenção pela comparação entre os cachês dos artistas em Natal,
Mossoró e outras cidades e a falta de insumos nas unidades de saúde e valor
pago aos médicos pelo poder público.
Geraldo Ferreira chega a mencionar “pão e circo“,
inclusive, quando fala sobre distribuição de bolsas de programas sociais.
Só descobrindo agora algumas incoerências do poder
público, mesmo já concorrendo ao cargo de vereador e deputado estadual, a
presença nas mídias se intensificaram coincidentemente após a Coopmed
(Cooperativa dos Médicos) começar a perder espaços para as Organizações Sociais
em Saúde (OSS), Geraldo Ferreira Filho já foi favorável ao uso de PPPs para a
área de saúde, segurança e desenvolvimento urbano, quando seu nome foi até
ventilado para ser candidato à prefeitura do Natal, em 2024, fato que não se
concretizou.
Não há de se dizer que Ferreira está errado na sua
linha de raciocínio sobre prioridades, também tendo em vista que há cerca de 10
anos Natal teve problema com organizações na área de saúde, finando na Operação
Assepsia.
A OSS funcionam como empresas, segundo o “VivaSUS”
(Fórum de pesquisadores e trabalhadores do SUS), que fragiliza e esvazia o
controle social, transformando cargos técnicos em indicações políticas e
minando a capacidade do Estado de gerir sua própria política de saúde.
Território Livre
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