domingo, 22 de junho de 2025

“Com juízo, ganhamos no 1º turno”, afirma José Agripino

 


O presidente estadual do União Brasil, ex-governador e ex-senador José Agripino, defende a unidade dos partidos de oposição no Rio Grande do Norte para enfrentar a chapa majoritária da situação nas eleições de 2026, citando, inclusive, declarações do presidente estadual do PL, senador Rogério Marinho, “pregando uma coisa que pra mim é música pura, nos meus ouvidos, pregando a união da oposição”.

A candidatura única para o governo do Estado, avisou José Agripino – “é tudo que eu prego há um ano”, por ocasião de entrevista à rádio CBN Natal, na manhã da sexta-feira (20): “Se houver juízo e a ambição for menor do que a razão, ganhamos no primeiro turno”.

José Agripino exemplificou que não nenhuma possibilidade da Federação União-PP, que tem quatro deputados federais – Benes Leocádio e Carla Dickson (União) e João Maia e Robinson Farias (PP) aliar-se ao PT, como “não tem chance nenhuma” uma decisão nesse sentido dor parte do PL, que conta com os deputados federais General Girão e Sargento Gonçalves: “Então, estamos determinados a participar de uma aliança com o desejo de ganhar a eleição”.

Agripino enfatizou que “tem vontade de unir as oposições para fazer com que o Estado volte a ser aquilo que já foi, um promotor de investimentos, um gerador de emprego, um Estado de muito prestígio. Então, tudo que eu possa fazer, eu estou fazendo. E para isso é preciso que a oposição se una e ganhe a eleição”.

O presidente do União reitera que com a oposição unida “é mais fácil ganhar a eleição logo no primeiro turno”, como o seu partido já “vem propondo há muito tempo” da mesma forma que o senador Rogério Marinho, propõe uma candidatura única de oposição”.

Para Agripino, a premissa básica da oposição para vencer as eleições no próximo ano “é juntar todo mundo em torno do candidato, que tem mais condição de ganhar”, defendendo que um critério de escolha pode ser pesquisas de intenções de votos, qualitativas e quantitativas. “O PL está propondo uma coisa que nós propomos, nós estamos num caminho confluente, claramente confluente. o desejo de ganhar a eleição leva a isso”, repetiu Agripino.

Além de uma candidatura única para enfrentar um candidato a governador que vier a ser apoiado pela governadora Fátima Bezerra (PT), que já manifestou sua intenção de deixar o cargo em abril para disputar uma cadeira para o Senado Federal, José Agripino também disse que inexiste possibilidade de uma chapa majoritária alternativa no campo da direita, sob pena de fortalecer candidaturas de esquerda ao Senado.

Caso se evoluísse para uma candidatura alternativa, ponderou Agripino, “nós estamos dando a grande chance que hoje, na minha opinião não existe, do PT fazer um senador, na hora que divide a oposição por dois candidatos ao Senado, dá a chance ao PT de ter mais voto do que um dos dois”.

O ex-senador afirma, ainda, que o objetivo da oposição “não é só ganhar” as eleições em 2026, mas “tirar o Rio Grande do Norte do estado de letargia em que se encontra”, diante do quadro de desenvolvimento de outros estados da região Nordeste, como os vizinhos Ceará e Paraíba e Alagoas de Piauí, “e a gente ficando pra trás cada vez mais quando nós temos toda a chance de retomar o crescimento”.

Segundo Agripino, em recente encontro conversou com o prefeito de Acari, Fernando Antonio Bezerra (PODE), com quem conversou sobre o Projeto Cidade da Moda, que “gera 250 empregos com um custo mínimo. Em função de quê? De uma iniciativa que tem apoio do governo? Acho que não tem nenhum. Mas se você tivesse o apoio de um governo a ideias como essa, é uma no meio de dezenas de outras ideias, teria uma geração de emprego espontânea pela força da capacidade de iniciativa privada”.

Ao invés disso, Agripino opina que no atual governo a capacidade da iniciativa privada “é desprestigiada e ‘in toto’, nem bola para isso, coisa nenhuma. Os valores são outros”. Por exemplo, Agripino fala que ufana-se por recapear estradas, que “80% no minimo foram feitas integralmente feitas por mim e “estão recapeando agora com uma maior obra de governo e que estavam ao longo do tempo em situação de penúria”.

 

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