Seis bombardeiros B-2
Spirit, da Força Aérea dos Estados Unidos, participaram de uma missão de 37
horas entre os EUA e o Irã, realizada no último sábado (21). A operação
envolveu múltiplos reabastecimentos em voo e o revezamento dos dois tripulantes
em cada aeronave.
Projetado para missões
de longo alcance, o B-2 possui tecnologia furtiva que permite
atravessar sistemas avançados de defesa aérea e atingir alvos estratégicos,
como instalações nucleares subterrâneas.
A base de origem dos
bombardeiros é Whiteman, no estado do Missouri, a cerca de 115 km
de Kansas City. Localizada no centro do país, ela oferece alcance estratégico
tanto para a costa leste quanto para a oeste dos EUA. No entanto, missões
internacionais exigem planejamento logístico para garantir a autonomia dos
voos.
Durante a missão, os
tripulantes contaram com recursos específicos para conforto e sobrevivência a
bordo. Segundo o jornalista Naveed Jamali, ex-militar e ex-agente
do FBI, que acompanhou um voo de treinamento para o canal Unconventional,
da revista Newsweek, cada aeronave é equipada com micro-ondas,
banheiro químico improvisado, urinóis e fraldas especiais para missões de longa
duração. Há também espaço para descanso com saco de dormir e colchão inflável.
Jamali teve acesso ao
interior do B-2 e aos hangares da base de Whiteman,
onde cada aeronave tem um espaço exclusivo com entrada restrita. Um aviso no
piso do local informa que “o uso de força letal é permitido”.
A cabine dos
bombardeiros, segundo ele, pode acumular odores durante voos prolongados. Por
isso, os tripulantes costumam utilizar aromatizadores de ambiente em formato de
pinheiro, semelhantes aos usados em automóveis.
O assento ejetável,
necessário por questões de segurança, é citado por Jamali como um dos elementos
de maior desconforto nas longas jornadas a bordo do bombardeiro.
Fonte: g1
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