O preço dos ovos de galinha apresenta alta de até
40% desde a segunda quinzena de janeiro. O número é da Associação Brasileira de
Supermercados (Abras) e foi divulgado nesta terça-feira (11/2). A instituição
afirma que a subida no preço deste alimento especificamente se deve a alta
demanda e oferta restrita.
“As empresas iniciaram a programação de
abastecimento das lojas para atender à demanda sazonal da quaresma, mas a
restrição na oferta e os aumentos sucessivos de preços preocupam os
supermercados. Além disso, o consumidor também tem recorrido mais aos ovos de
galinha devido à alta dos preços das demais proteínas”, explica Marcio Milan,
vice-presidente da Abras.
O que é IPCA
Refletindo o custo de vida e o poder de compra do
cidadão brasileiro, o IPCA é calculado desde 1979 pelo IBGE.
O IPCA é considerado o termômetro oficial da
inflação e é usado pelo Banco Central para ajustar a taxa básica de juros, a
Selic.
Ele mede a variação mensal dos preços na cesta de vários produtos e serviços,
comparando-os com o mês anterior. A diferença entre os dois itens da equação
representa a inflação do mês observado.
O IPCA tem por meta pesquisar dados nas cidades, de
forma a englobar 90% das pessoas que vivem em áreas urbanas no país.
O índice pesquisa preços de categorias como
transporte, alimentação e bebidas, habitação, saúde e cuidados pessoais,
despesas pessoais, educação, comunicação, vestuário, artigos de residência,
entre outros.
Ainda conforme a Abras, o consumidor convive com uma redução no peso do
produto. O motivo, diz a instituição, é a entrada em vigor da Portaria SDA nº
1.179, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e
Pecuária, em 6 de setembro de 2024. O texto da medida implantou uma nova
classificação para os ovos, o que reduziu o peso médio dos ovos em quase 10
gramas.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), que mede a inflação oficial, foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira (11/2). O índice de janeiro
ficou em 0,16%.
Enquanto o grupo de energia recuou 14,21%, o de
alimentos continua puxando o índice para cima. Em janeiro, o índice do grupo de
alimentos apresentou elevação de 0,96%, consolidando a sequência de cinco altas
consecutivas.
Metrópoles
Nenhum comentário:
Postar um comentário