ASCOM/EMPARN
Durante o período de um ano, entre os meses de
janeiro de 2024 e 2025, a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do
Norte (EMPARN) distribuiu o total de 1.028.450 (um milhão, vinte e oito mil,
quatrocentas e cinquenta) raquetes-semente de palma forrageira, beneficiando
cerca de 1.030 agricultores de 56 municípios potiguares.
Vale salientar que as raquetes distribuídas pela
Emparn são resistentes a pragas como a cochonila-do-carmim, trabalho de
erradicação desenvolvido pela Emparn desde 2012.
As doações das raquetes aos pequenos produtores
rurais foram viabilizadas através de dois convênios que visam a expansão do
cultivo da palma forrageira no Rio Grande do Norte, sendo um financiado com
recursos do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Superintendência
do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e o outro através da Sudene, Secretaria
de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca do RN (Sape) e da EMPARN.
Vários parceiros participaram da distribuição das
raquetes nas sedes dos municípios contemplados e prestaram assistência técnica
aos agricultores; entre eles: Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar),
Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do RN (Emater), Secretaria de
Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar do RN (Sedraf),
Sebrae/RN, Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários (Seapac),
Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN), Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e
Agricultoras Familiares do RN (Fetarn), Embrapa Algodão e Embrapa Semiárido,
secretarias municipais de Agricultura, sindicatos e associações rurais, e ainda
o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA/PE) e o Instituto Nacional do
Semiárido (INSA).
Palma é alternativa de alimentação para
os animais do semiárido
A palma forrageira é bastante usada como suporte
alimentar para rebanhos de ruminantes, principalmente em regiões de seca, como
o Semiárido, inclusive no Rio Grande do Notre, onde a Emparn tem desenvolvido
um trabalho de expansão do cultivo no estado, além de pesquisas e assistência
técnica aos agricultores.
Por possuir altos teores de carboidratos, minerais e
umidade, a palma forrageira é de fundamental importância para a alimentação dos
animais que vivem em regiões com longos períodos de escassez de água. A
associação com alguns tipos de fenos e arbustos são uma alternativa para a
alimentar os animais.
“A palma forrageira tem proporcionado, nos últimos
anos, uma verdadeira mudança no sistema de criação de ruminantes no Rio Grande
do Norte. As ações desenvolvidas por meio dos órgãos responsáveis pelo
desenvolvimento agropecuário do Estado, vêm promovendo um novo paradigma
cultural e zootécnico em relação ao manejo dessa cactácea”, ressalta Rodrigo
Maranhão, diretor-presidente da Emparn na apresentação da publicação “Caminhos
para a Expansão e Desenvolvimento da Palma Forrageira no Rio Grande do Norte”.
Projeto propõe expansão da palma
forrageira no Alto Oeste Potiguar
Representantes da Emater/RN, do Senar/RN e do
Sebrae/RN se reuniram no início do mês de janeiro, na sede do Serviço de Apoio
aos Projetos Alternativos Comunitários (Seapac), em Pau dos Ferros, para
avaliar a necessidade da expansão da palma forrageira no Alto Oeste Potiguar,
em uma ação articulada juntamente com a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio
Grande do Norte, com a participação das secretarias municipais de Agricultura.
Um dos primeiros pontos definidos na reunião foi a
realização do “Dia P”, que marcará o início da distribuição de raquetes de
palma do Alto Oeste, iniciando pelo município de Encanto. A previsão inicial é
beneficiar 100 famílias da região com a doação de mil raquetes pela EMPARN.
LINKS RELACIONADOS:
Caminhos para a Expansão e
Desenvolvimento da Palma Forrageira no Rio Grande do Norte:
http://adcon.rn.gov.br/ACERVO/EMPARN/DOC/DOC000000000215306.PDF
Palma forrageira irrigada e adensada:
Uma reserva forrageira estratégica para o semiárido potiguar:
http://adcon.rn.gov.br/ACERVO/EMPARN/DOC/DOC000000000132235.PDF
Palmas associadas a fenos de arbustos
forrageiros na dieta de cabras leiteiras no semiárido brasileiro:
http://adcon.rn.gov.br/ACERVO/EMPARN/DOC/DOC000000000338315.PDF
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