O Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária no Rio Grande do Norte (Incra) ainda não foi notificado oficialmente
acerca da mais recente invasão do Movimento dos Sem Terra (MST) em uma
propriedade privada localizada numa comunidade rural em Ceará-Mirim, nas
imediações da antiga usina de açúcar. Trata-se de mais um flagrante desrespeito
à propriedade privada no Rio Grande do Norte. Foi a segunda invasão do MST
somente no mês de abril.
O Incra afirmou que fará a análise da terra e
visitas ao espaço após receber a notificação oficial acerca da invasão. Segundo
informações de interlocutores do MST-RN, o espaço deve receber cerca de 20
famílias invasoras de um conjunto de 48 famílias, com expectativa para levantar
barracos no local até o próximo dia 06 de maio.
“Vamos nos apropriando dessas ocupações que o
movimento fez e tomar as devidas providências institucionais. Sobre a ocupação
oficial ainda não fomos notificados. Depois na pauta que eles vão determinar,
vamos nos adequar e verificar as possibilidades se tem ou não de averiguação in
loco”, disse Adans Rayne, superintendente interino do Incra-RN.
Tribuna do Norte
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