Os Correios anunciaram nesta terça-feira (20) a
construção de um centro de distribuição internacional no Rio Grande do Norte. O
"hub" será instalado no Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São
Gonçalo do Amarante.
Este será o primeiro empreendimento no Nordeste e o
quarto instalado no Brasil. No momento, as centrais estão localizadas no
Rio de Janeiro, em São Paulo e em Curitiba.
O anúncio foi feito durante a divulgação de um
investimento de aproximadamente R$ 350 milhões para construção e modernização
de centros operacionais pelo Brasil.
A decisão para que o Rio Grande do Norte seja sede
deste centro de distribuição aconteceu após a realização de estudos técnicos
por parte da empresa. Em virtude da sua posição estratégica, o Nordeste
recebe cerca de 23% das encomendas internacionais entregues pelos Correios em
todo o país.
Em pauta na empresa desde 2017, o Centro de
Distribuição Internacional dos Correios, tem expectativa de gerar 100
empregos diretos e 200 indiretos, ocupando uma área de 20 mil m².
O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos,
acredita que a implantação do hub deve despertar o interesse de outras empresas
em investir na região.
“Não estamos levando apenas infraestrutura, mas
consolidando a vocação local de se tornar um polo logístico, despertando o
interesse de outras empresas também”, disse o presidente da estatal.
Além do anúncio para o Rio Grande do Norte, os
investimentos da estatal também irão acontecer em Brasília, no Distrito
Federal, em Londrina, no Paraná, e em São Luís, no Maranhão. As reformas serão
feitas nas estruturas prediais e em equipamentos de ponta para o aumento da
capacidade de tratamento também serão realizados pelos Correios.
Hub
Em 2015, o Rio Grande do Norte concorreu com outros
dois estados para receber a implantação de uma central de voos - hub - da Latam
para a Europa e América do Sul - o que não se concretizou.
Ainda em 2016, a própria administração do Aeroporto
de Natal anunciou
a implantação de um hub dos Correios - uma central internacional de cargas -
prevista para entrar em operação em 2017, porém o projeto foi paralisado.
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