A Prefeitura de Natal confirmou nesta semana que
identificou o 1º caso suspeito de contaminação pelo vírus Monkeypox (Varíola do
Macaco), em paciente do sexo masculino com histórico de viagempara
Espanhaecontato com caso confirmado no referido país.
Diante disso, a redação do Portal 96 foi atrás de
algumas informações sobre a doença, que tem causado muito temor da população.
Veja, abaixo, quais são os sintomas, como se dá o contágio e se há risco de
morte:
Sintomas:
começa com febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares. Cinco dias depois do
início da febre, aparecem as lesões na pele. geralmente, aparecem na face,
depois se espalhando pelo corpo.
Transmissão:
feita por meio de contato muito próximo com o individuo contaminado ou com o
animal contaminado, por meio de secreções das lesões de pele e mucosas ou
gotículas do sistema respiratório. pode ocorrer também por meio de contato com
objetos contaminados.
Letalidade:
como na maioria das viroses agudas, a variola do macaco é curada pelo próprio sistema
imunológico do infectado. Ela pode matar, mas o risto é bem baixo. são dois
grupos diferentes de virus, um da áfrica central, que tem taxa de letalidade de
10%; e o que circula na áfrica ocidental, com taxa menor a 1%. O que tem
circulado seria o menos letal.
Primeiro caso suspeito
Segundo a Secretaria Municipal de Saude de Natal,
tão logo constatou o caso suspeito, foram adotadas todas as providências
através Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde
(CIEVS/Natal), realizando contato como paciente iniciada investigação
epidemiológica e notificação do caso junto ao Centro de Informações
Estratégicas em Vigilância em Saúde do RN - CIEVS/RN e Centro de Informações
Estratégicas em Vigilância em Saúde Nacional - CIEVS/Nacional, bem como, comunicado
à Agência Nacional de Vigilância em Saúde - ANVISA para levantamento dos
comunicantes do voo.
O paciente já recebeu atendimento médico e realizou
coleta de material conforme protocolos vigentes e orientações quanto a
necessidade de manter isolamento, uma vez que a transmissão ocorre por contato
próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais
contaminados.
"Por fim, registramos que novas informações
serão repassadas conforme andamento das investigações", explicou a SMS por
meio da nota.
Doença circula desde 2017
Nesta semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS)
confirmou que a varíola dos macacos não está mais restrita a onze países do
continente africano. Agora, 83% doa casos estão na Europa, com 1.773 infecções.
Também foi informado que já foram registrados 2.103 casos da varíola dos
macacos em 42 países neste ano, além de uma morte na Nigéria e outra
suspeita.
A América aparece em seguida, com 64 casos, em torno
de 3%. O Brasil, segundo o Ministério da Saúde, tem sete casos confirmados. A
OMS, porém, acredita que esse número no mundo seja bem maior. Segundo o
documento da organização, o vírus pode estar “circulando sem ser reconhecido
durante algum tempo, o que pode remontar a 2017”, em regiões onde não tinha
sido detectado antes.
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