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domingo, 26 de junho de 2022

TANGARAENSES - Caso suspeito em Natal: Veja principais sintomas da varíola do macaco

 


A Prefeitura de Natal confirmou nesta semana que identificou o 1º caso suspeito de contaminação pelo vírus Monkeypox (Varíola do Macaco), em paciente do sexo masculino com histórico de viagempara Espanhaecontato com caso confirmado no referido país.

Diante disso, a redação do Portal 96 foi atrás de algumas informações sobre a doença, que tem causado muito temor da população. Veja, abaixo, quais são os sintomas, como se dá o contágio e se há risco de morte: 

Sintomas: começa com febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares. Cinco dias depois do início da febre, aparecem as lesões na pele. geralmente, aparecem na face, depois se espalhando pelo corpo. 

Transmissão: feita por meio de contato muito próximo com o individuo contaminado ou com o animal contaminado, por meio de secreções das lesões de pele e mucosas ou gotículas do sistema respiratório. pode ocorrer também por meio de contato com objetos contaminados. 

Letalidade: como na maioria das viroses agudas, a variola do macaco é curada pelo próprio sistema imunológico do infectado. Ela pode matar, mas o risto é bem baixo. são dois grupos diferentes de virus, um da áfrica central, que tem taxa de letalidade de 10%; e o que circula na áfrica ocidental, com taxa menor a 1%. O que tem circulado seria o menos letal. 

Primeiro caso suspeito

Segundo a Secretaria Municipal de Saude de Natal, tão logo constatou o caso suspeito, foram adotadas todas as providências através Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS/Natal), realizando contato como paciente iniciada investigação epidemiológica e notificação do caso junto ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do RN - CIEVS/RN e Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde Nacional - CIEVS/Nacional, bem como, comunicado à Agência Nacional de Vigilância em Saúde - ANVISA para levantamento dos comunicantes do voo.

O paciente já recebeu atendimento médico e realizou coleta de material conforme protocolos vigentes e orientações quanto a necessidade de manter isolamento, uma vez que a transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados.

"Por fim, registramos que novas informações serão repassadas conforme andamento das investigações", explicou a SMS por meio da nota.

Doença circula desde 2017

Nesta semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou que a varíola dos macacos não está mais restrita a onze países do continente africano. Agora, 83% doa casos estão na Europa, com 1.773 infecções. Também foi informado que já foram registrados 2.103 casos da varíola dos macacos em 42 países neste ano, além de uma morte na Nigéria e outra suspeita. 

A América aparece em seguida, com 64 casos, em torno de 3%. O Brasil, segundo o Ministério da Saúde, tem sete casos confirmados. A OMS, porém, acredita que esse número no mundo seja bem maior. Segundo o documento da organização, o vírus pode estar “circulando sem ser reconhecido durante algum tempo, o que pode remontar a 2017”, em regiões onde não tinha sido detectado antes. 

 

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