O ex-ministro Aloizio
Mercadante (PT) rebateu, por e-mail, pedido de desculpas do
vereador Eduardo
Suplicy, também enviado por e-mail, que interrompeu
o lançamento das diretrizes do programa de governo da chapa Lula-Alckmin com
reclamações sobre o documento.
Na resposta endereçada ao ex-senador, Mercadante
demonstrou estar contrariado com atitude de Suplicy. No texto, o ex-ministro de
Lula chamou de desrespeitosa e agressiva manifestação do vereador petista.
No episódio, Eduardo Suplicy reclamou de não ter
sido convidado para aquela reunião nem de ter tido contemplada nas diretrizes,
proposta de sua autoria, a renda básica e cidadania. Segundo Aloizio
Mercadante, a sugestão consta no documento.
“[Sua atitude] também trouxe duas acusações
injustas, que precisam ser reparadas. A primeira é de que a renda básica de
cidadania não estaria contemplada nas diretrizes do programa de governo. Não é
verdade. O tema está no item 20 do documento para desenvolvimento. Bastaria
você ter lido antes ou perguntado a qualquer membro da coordenação”, disse
Mercadante no e-mail.
Mercadante também diz que houve injustiça em outra fala
de Suplicy, que na ocasião, deu a entender boicote do ex-ministro ao seu nome.
A explicação de Mercadante no e-mail é de que a
equipe do evento não convidou parlamentares para evitar tratamento
diferenciado.
“Não foram poucas minhas manifestações públicas, ao
longo da vida, de reconhecimento e de afeto para contigo, pessoa que sempre
classifiquei como sincero, honesto, generoso, respeitoso e cortês”, seguiu.
A mensagem finaliza com entendimento de Mercadante
de que o pedido de desculpas deveria se dar publicamente.
“Esse gesto de grandeza deveria ser dirigido a todos
e todas que contribuíram com a construção do programa de governo, aos partidos,
à nossa aguerrida e apaixonada militância e às nossas lideranças Lula e
Alckmin”, finalizou.
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