Como já foi dito algumas vezes, inclusive, pelo
próprio pré-candidato ao Senado Federal, Rafael Motta, a aliança entre PT e PSB
no Rio Grande do Norte fazia parte do projeto nacional de costuras entre os
dois partidos. E a prova disso é que, agora, o PSB afirmou que só aceita
negociar um acordo com o PT em São Paulo, se houver a aprovação de alianças em
outros estados, incluindo, o Rio Grande do Norte.
A informação foi publicada pelo portal Valor
Econômico e destaca uma entrevista com o presidente nacional do PSB, Carlos
Siqueira. Em São Paulo, o PT pressiona para o PSB retirar a pré-candidatura de
Márcio França ao Governo e passe a apoiar Fernando Haddad, do PT. Contudo,
agora, "a determinação é não tratar a situação de SP isoladamente. A
intenção é resolver de uma única vez todos os impasses eleitorais existentes em
outros estado", cita a reportagem.
A matéria segue e cita o impasse entre PT e PSB no
Rio Grande do Norte. Aqui, a governadora deixou de apoiar a pré-candidatura de
Rafael Motta, presidente estadual do PSB e apoiador da chapa Lula-Alckmin, para
apoiar o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), que já manifestou
apoio a Ciro Gomes e, no pleito passado, apoiou Jair Bolsonaro - fato,
inclusive, citado por Siqueira. Veja o trecho:
"O PSB demonstrou insatisfação com o fato de o
PT ter escolhido o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) para
concorrer ao Senado na composição montada pela ex-governadora do Rio Grande do
Norte Fátima Bezerra. Ela vai concorrer à reeleição. 'Lá [no Rio Grande do
Norte], eles [PT] colocaram um bolsonarista na chapa majoritária', disse
Siqueira".
Tem mais: no Rio Grande do Norte, após a decisão do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se não estiver na chapa, Rafael Motta pode
ficar de fora até da coligação, visto que uma candidata ao Governo só pode ter
um candidato ao Senado.
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